A Polícia Civil prendeu na última quarta-feira (11) o vigilante J.C.S.R., de 33 anos, suspeito de matar uma secretária em julho deste ano. O corpo da secretária, E.P.S., de 27 anos, foi encontrado carbonizado próximo da Rodovia Anhanguera, na zona oeste da Capital.
Ao ser preso, o vigilante estava acompanhado da esposa. Ela confirmou que o crime foi cometido por seu marido.
A vítima desapareceu quando se dirigia a uma casa noturna na região da Lapa. No caminho, ela enviou uma mensagem de celular a uma amiga dizendo que havia presenciado um roubo e se escondeu em uma guarita próxima da Subprefeitura da Lapa, local de trabalho do vigilante. A mensagem foi o último contato da vítima.
Durante as investigações, policiais da Equipe B Sul, da 1ª Delegacia da Divisão de Homicídios do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), suspeitaram do vigilante após ele dizer não ter notado nada de anormal na rua em que trabalha no dia do crime. Quinze dias depois do desaparecimento, a carteira da secretária foi encontrada em uma sala de espera da Subprefeitura.
Outro indício que aumentou as suspeitas sobre o vigilante foi seu histórico de comportamento violento e uso de drogas.
As apurações
Ao se aprofundar nas investigações, os policiais concluíram que o vigilante havia abordado a vítima, porém, ao imobilizá-la, a mulher desmaiou. Ele então a colocou em um carro e a levou até o km 19 da Rodovia Anhanguera, onde ateou fogo no automóvel para tentar ocultar o crime.
Na manhã do dia 8, o corpo foi encontrado. A mulher tinha o corpo parcialmente carbonizado, além de hematomas. No carro foram encontrados um celular danificado e sem chip.
Uma máquina fotográfica que a vítima carregava no dia do crime também foi encontrada com uma vizinha do vigilante. A câmera, que foi vendida por ele, foi reconhecida por familiares de E.P.S. e, após perícia, fotos da vítima foram recuperadas da memória do equipamento.
O vigilante foi indiciado por homicídio e ocultação de cadáver e encaminhado à carceragem do 77º Distrito Policial (Santa Cecília).
Fonte: R7
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