Uma operação deflagrada nesta terça-feira (21) deixou o senador José Serra na mira do Ministério Público de São Paulo e da Polícia Federal por suspeita de caixa 2 durante a campanha de 2014, quando concorria a uma vaga no Senado.
Mas a entrada da Polícia Federal ao gabinete de José Serra foi barrada pelo ministro Dias Tofolli – segundo informações, a pedido do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), alegando que um juiz de primeira instância não tem competência para determinar uma medida invasiva dentro do Senado. Os agentes de Polícia Federal foram impedidos de entrar pela Polícia Legislativa.
As investigações apontam que há indícios de recebimento pelo parlamentar de doações durante a campanha que não haviam sido contabilizadas, e que somam R$ 5 milhões. Os valores seriam repassados por meio de operações financeiras.
José Serra considera que a operação foi “abusiva” e que “jamais foi ouvido” nas investigações. Ele disse ter havido espetacularização nesse tipo de ação no Brasil e pediu ainda que haja rapidez nas investigações para que sua honra não seja manchada com “acusações falsas”.
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