José Aprígio da Silva, prefeito de Taboão da Serra e candidato à reeleição pelo Podemos, foi vítima de um ataque a tiros na tarde de sexta-feira (18). O incidente ocorreu após Aprígio ter visitado áreas da cidade afetadas pelas fortes chuvas que causaram interrupções de energia elétrica, deixando milhares de moradores sem luz.
Aprígio foi atingido na região da clavícula enquanto se dirigia para a sede administrativa da prefeitura para uma entrevista. Ele estava em um Jeep Renegade blindado na companhia de um videomaker e outro funcionário da prefeitura, que saíram ilesos. O ataque aconteceu em um trecho da Rodovia Regis Bittencourt que foi municipalizado.
Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, um veículo Kwid vermelho emparelhou com o carro do prefeito e efetuou múltiplos disparos. A motivação por trás do ataque ainda é desconhecida.
Após o atentado, Aprígio foi inicialmente levado à UPA Akira Tada em Taboão da Serra e posteriormente transferido para o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. A assessoria do prefeito afirmou que ele se encontra em condição estável, enquanto o hospital informou que a Prefeitura de Taboão da Serra será responsável por divulgar informações sobre seu estado de saúde.
A Polícia Civil está investigando o caso e busca identificar os autores do ataque. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, expressou repúdio ao atentado, classificando-o como “inaceitável”, e prometeu empenho na investigação e punição dos responsáveis.
Esse incidente ocorre em meio a um cenário político tenso, com o segundo turno das eleições municipais se aproximando. Aprígio disputa a reeleição contra o candidato Engenheiro Daniel (União Brasil), que obteve 48,98% dos votos válidos no primeiro turno, contra 25,93% de Aprígio. Daniel manifestou solidariedade a Aprígio e pediu a Tarcísio que mobilize recursos para a investigação do atentado.
É importante ressaltar que este não é o primeiro caso de violência política relatado durante as eleições. No início do mês, duas vereadoras, Tainá de Paula (PT) no Rio de Janeiro e Janaína Lima (PP) em São Paulo, também foram alvos de ataques a tiros.
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