O MP recebeu uma cópia da gravação, que, segundo um comunicado da instituição, contem cenas de uma adolescente sendo obrigada “à prática de atos libidinosos, enquanto um outro jovem realizava a filmagem”.
De acordo com a nota do MP, o vídeo foi divulgado nas redes sociais e compartilhado por alunos da escola. A promotora Rosana Cipriano Simão concluiu que as cenas “revelam a degradação de valores que vigora em determinados grupos de adolescentes”. Segundo Rosana, “há disseminação de imagens humilhantes e que violam integridade física e mental de seres humanos em formação, a merecer pronta atuação do Ministério Público”.
A promotora incluiu em seu pedido um requerimento para que sejam oficiados o Google, o Orkut, o Facebook e o Twitter, como forma de coibir a busca por conteúdo desse tipo, até que seja possível identificar e punir os culpados e, se possível, eliminar os arquivos digitais com as imagens. A promotora da 5ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude está avaliando outras medidas judiciais cabíveis.