A polícia do Rio de Janeiro investiga denúncias sobre um plano de sequestro contra Pedrinho, presidente do Vasco. As informações, recebidas pelo Disque Denúncia entre o final de julho e o início de agosto de 2025, apontam para milicianos de Bangu, na Zona Oeste do Rio, como os supostos autores, com o objetivo de forçar transferências via Pix. O dirigente foi informado pela polícia nesta terça-feira sobre o suposto plano criminoso, que teria como prazo para execução até esta quarta-feira, dia 6 de agosto.
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Denúncias anônimas detalham plano criminoso
Duas denúncias anônimas chegaram ao Disque Denúncia, a primeira em 28 de julho e a segunda em 1º de agosto. O primeiro relato indicava que o sequestro de Pedrinho seria planejado nas imediações do estádio do Vasco, em São Cristóvão, na Zona Norte da cidade, com uma possível execução até 6 de agosto.
A segunda ligação, quatro dias depois, trouxe detalhes adicionais, citando que milicianos de Bangu pretendiam se disfarçar de empresários, usando ternos, para sequestrar o presidente do clube e obrigá-lo a realizar transferências via Pix. O documento das denúncias ainda aponta a participação de dois funcionários do próprio Vasco no suposto crime.
Diante da gravidade das informações, o material foi encaminhado à Delegacia Antissequestro (DAS), que já abriu um inquérito para apurar o caso. A polícia, contudo, ainda não confirmou a veracidade das denúncias. Pedrinho foi prontamente orientado a reforçar sua segurança pessoal.
Presidente do Vasco já enfrentou outras ameaças
Em declaração ao Globo Esporte, Pedrinho manifestou sua indignação com a situação. “Depois das ameaças de morte e da divulgação do meu endereço, agora, fui surpreendido com a informação da polícia sobre uma denúncia de tentativa de me sequestrar. As pessoas estão ultrapassando todos os limites. É inaceitável. Confio nas autoridades policiais e tenho certeza que, em breve, os culpados serão punidos”, afirmou o ex-jogador.
Esta não é a primeira vez que o presidente do Vasco se vê em situação de risco. Em novembro do ano passado, ele relatou ter recebido uma ameaça de morte via mensagem em um grupo de WhatsApp. Mais recentemente, em julho deste ano, Pedrinho revelou que o vazamento do seu endereço se deu por um influenciador nas redes sociais, gerando grande temor por sua segurança. “A emoção não dá direito a nada, a agressão, incentivo a violência e muito menos divulgar meu endereço. A partir de hoje, qualquer coisa que aconteça comigo ou com minha família, ele é suspeito. As pessoas não têm direito a achar que, por causa do futebol, podem fazer tudo”, disse o presidente em coletiva de imprensa. Ele complementou: “Sou ameaçado de morte o tempo inteiro. Mas ele passou dos limites quando publicou meu endereço”.
O Club de Regatas Vasco da Gama, por sua vez, comunicou que está “colaborando integralmente com a investigação policial em andamento”.
