A Polícia Federal (PF) revelou um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com veneno. A informação consta em documentos da investigação sobre a trama que culminou nos atos de 8 de janeiro. Segundo a PF, o plano foi impresso no Palácio do Planalto e levado para o Palácio da Alvorada, residência oficial do então presidente Jair Bolsonaro.
A investigação aponta que o plano seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, três dias após a diplomação de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A PF detalha que o plano considerava a “vulnerabilidade de saúde e ida frequentes a hospitais” de Lula para a utilização de “envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico”.
A operação da PF, batizada de “Contragolpe”, investiga a trama que visava impedir a posse de Lula. O plano também incluía ataques contra o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.