Um sinal de alerta soou para a torcida do Palmeiras em São Paulo após o empate em 2 a 2 com o Inter Miami. A partida, classificada como uma das piores da era Abel Ferreira, principalmente no primeiro tempo, deixou clara a vulnerabilidade defensiva da equipe e acendeu um debate sobre o foco de seus jogadores antes do decisivo confronto no Mundial de Clubes.
O time paulista chegou a estar perdendo por 2 a 0, mostrando enorme dificuldade para marcar estrelas como Messi e Suárez. Abel Ferreira assumiu a culpa pela escalação, mas a falta de combatividade ligou o alerta. A reação, impulsionada pela entrada de Paulinho e Maurício, e pelo apoio incondicional da torcida, garantiu o empate, mas não apagou a péssima impressão deixada em campo.
Estêvão: cabeça no Chelsea, pés longe do ideal
A atuação abaixo do esperado teve um rosto: o jovem Estêvão. Já negociado com o Chelsea, o atacante admitiu dificuldade em manter o foco no Palmeiras devido à ansiedade com a mudança para a Inglaterra. Seu maior destaque no jogo foi a troca de camisa com Messi, um gesto que para muitos torcedores em São Paulo simbolizou deslumbramento. Em um torneio como o Mundial, a expectativa era de que o jovem brilhasse, pois seu desempenho agora pode definir seu status na chegada à Europa.
A lesão de Paulinho: um problema a mais para a Academia
Para completar o cenário de preocupação, a situação do herói do empate, Paulinho, é uma incógnita. O jogador atuou por seis meses com uma lesão cuja real gravidade só será conhecida em seu retorno a São Paulo para tratamento. Sua entrada decisiva mostrou sua qualidade, mas levanta questões sobre o planejamento físico do clube para a reta final da temporada.
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