Pai viaja 700 Km para doar rim à filha após 14 anos sem convivência

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Um pai e uma filha que estavam separados há 14 anos se reencontraram após uma doação de rim emocionante. Deoclécio Vechi, de 61 anos, viajou mais de 700 km de Foz do Iguaçu (PR) para Campo Grande (MS) para doar um rim à filha Anna Laura Barros Vechi, de 30 anos. A doação uniu os dois e o vídeo do reencontro emocionante é imperdível.

A filha foi diagnosticada com doença renal crônica em 2018 e o transplante era a única saída para que deixasse de depender da hemodiálise para viver e levasse a mesma rotina de antes. Desde 2019, a filha e o pai lutavam no processo de transplante pela Santa Casa de Campo Grande, uma vez que envolve uma série de ações, sendo bastante lento e burocrático. Em 14 de dezembro de 2021, foi feita a cirurgia para o transplante, desde então Anna Laura consegue ter uma vida saudável.

A doação foi mais além: uniu os dois que estavam sem convivência há 14 anos. Após o transplante de rim e a volta para casa, os dois se reencontraram novamente. Com a doação do rim, o pai não largava a filha e o vínculo entre eles ficou ainda mais forte. Pai e filha passaram anos vivendo em cidades diferentes, separados por mais de 700 quilômetros. Agora compartilham a experiência de “terem o mesmo rim” e o amor incondicional.

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Anna Laura intensificou a campanha pela doação de órgãos: “Avisem seus familiares em vida. Doem órgãos. Salve uma vida. Esse é um dos maiores gestos de amor que você pode fazer.” Ela disse que no coração sempre sentiu que o pai seria o doador do rim para ela. “Desde o início meus familiares se prontificaram a serem meus doadores, mas, ali eu já sabia que poderia ser o meu pai, por termos o mesmo tipo sanguíneo e ele ser uma pessoa saudável, atendendo às principais exigências”, afirmou.

A família contou que o transplante de rim, na Santa Casa de Campo Grande, foi bem sucedido e ambos seguem bem de saúde. Após o processo de recuperação, Anna Laura foi visitar o pai em Foz do Iguaçu. O momento do encontro após o transplante é lindo. Com o transplante de rim bem-sucedido, Anna Laura encerra o ciclo das sessões de hemodiálise. Eram quatro longas sessões três vezes por semana. “É um tratamento bastante exaustivo. Passava todo esse tempo sentada numa poltrona conectada à máquina”, disse.

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