Novela que substitui ‘Chiquititas’ terá confronto entre evangélica e católica

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A novela infantil “Cúmplices de um Resgate”, prestes a estrear no SBT, terá em sua trama uma rixa entre uma evangélica e uma católica. “Procuramos levar pelo lado divertido. O que prevalece mesmo é o amor e o respeito”, conta Iris Abravanel, autora da adaptação (que é evangélica).
O confronto é motivado pelas divergências de dois líderes religiosos, o padre Lutero (Edson Montenegro) e o pastor Augusto (Augusto Garcia), ambos moradores do Vilarejo dos Sonhos, um dos cenários principais da narrativa. A ideia é apresentar o tema da tolerância religiosa de modo descontraído para as crianças.
O folhetim é um remake de uma novela mexicana do mesmo nome e vai substituir “Chiquititas” na grade do SBT a partir de 3 de agosto, na faixa das 20h30. Na trama, duas gêmeas separadas pelo nascimento —uma rica, Isabela, e outra pobre, Manuela— se encontram e acabam trocando de lugar.
Segundo o SBT, é a primeira vez que uma atriz adolescente (Larrisa Manoela) faz o papel de gêmeas em uma produção brasileira. “Elas são muito diferentes, embora sejam gêmeas. Cada uma tem sua personalidade. O desafio maior é fazer quatro personagens, porque uma se passa pela outra”, comenta a atriz mirim.
Na novela, Isabela, a gêmea rica, quer ser cantora, mas não é muito afinada. Ela então chama a irmã, Manoela, para ficar em seu lugar e cantar na banda “Cúmplices de um Resgate”. A fórmula de bandas infantis é comum no SBT, presente também nas tramas de “Chiquititas”, “Rebelde” e “Carrossel”.
Iris Abravanel conta que, para elaborar o roteiro de “Cúmplices”, estudou casos de crianças desaparecidas no Brasil. À primeira vista, a separação na maternidade parecia absurda para ela, mas, estudando, ela percebeu que os casos eram mais comuns do que imaginava. “Mas não queremos contar nada muito triste. Trabalhamos para unir a família brasileira”, afirma a autora.
Abravanel, que é casada com Silvio Santos, diz ainda que é difícil equilibrar as exigências do trabalho e da família em sua rotina. “Espero meu marido dormir para continuar meu trabalho no sossego da casa”, conta. O diretor Reynaldo Boury, que trabalha com ela nas novelas do canal, confirma a informação: “Recebo e-mail às duas, três da manhã”.
O jeito de mãe é visível no seu trabalho, inclusive porque todas as suas filhas (Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata) trabalham com ela e com o pai, seja no SBT ou na Jequiti.
Chamada de “dona Iris” nos estúdios da emissora, ela se deleita falando das crianças que trabalham em suas novelas. “Estão em idade de formação, então podemos passar valores. Cuidamos dessas crianças para a vida. É um privilégio para elas”, afirma.
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via F5

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