Um estudo conduzido por três universidades internacionais comprova a eficiência da música para acalmar bebês.

Bebês que ouvem música ou têm os pais cantando para eles ficam mais felizes. Além disso, demonstram maior facilidade para interagir com adultos.
A exposição à música também está associada a melhores níveis de saturação de oxigênio e a um sono mais tranquilo para os bebês.
A musicoterapia é aplicada em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatais, como na Santa Casa de São Paulo, onde o efeito das canções nas ondas cerebrais é monitorado. Esta prática diminui o estresse, melhora a hemodinâmica, a pressão arterial e a saturação de oxigênio dos bebês.
A musicoterapia estimula o neurodesenvolvimento, favorecendo a criação de novas sinapses cerebrais em bebês prematuros.
A capacidade de cantar ou estimular musicalmente o bebê melhora o humor e o bem-estar da criança, além de favorecer a linguagem e estimular o lado direito do cérebro, que está relacionado à comunicação.
É preciso ter alguns cuidados ao utilizar a música com bebês. Não se deve usar fones em bebês. É importante controlar o volume e escolher músicas adequadas para cada atividade, como canções calmas para dormir e mais agitadas para momentos de brincadeira.
Algumas músicas, como o forró ou baião ritmado, podem acalmar bebês por remeterem aos batimentos cardíacos fetais e ao som do coração da mãe, lembrando o conforto do ambiente intrauterino.
Um exemplo real é o de Isis, uma bebê de 2 meses internada por bronquiolite, que dorme e acorda melhor ao ouvir música.
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