Uma tragédia chocou a cidade de João Pessoa, na Paraíba, no dia 20 de setembro. Uma mãe, identificada como Maria Rosália, de 26 anos, matou o próprio filho, Miguel Rian Mendes Alves, de apenas 6 anos, em um ritual macabro. O crime aconteceu por volta das 5 horas da manhã, e vizinhos relataram ter ouvido os gritos da criança, que dizia amar a mãe e implorava para que ela não fizesse aquilo.
Ao chegarem ao local, policiais encontraram a casa coberta de sangue e Maria Rosália sentada em uma cadeira, segurando a cabeça da criança. A cena foi descrita como um “ritual macabro”. Ao avistar os policiais, a mulher, armada com uma faca, partiu em direção aos agentes, que reagiram com tiros para se proteger. Maria Rosália foi atingida nas pernas e também apresentava diversos cortes pelo corpo, feitos com a mesma faca utilizada para matar o filho.
A mulher foi socorrida e passou 27 dias em coma no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde faleceu na madrugada do dia 16 de outubro. O corpo de Maria Rosália foi liberado para a família e sepultado na cidade de Tamboim, em Pernambuco.
A morte de Maria Rosália encerra o inquérito policial, sem que a motivação para o crime tenha sido esclarecida. A tragédia gerou comoção e revolta na Paraíba e levanta questões sobre a necessidade de políticas públicas eficazes para a proteção de crianças e o apoio à saúde mental das famílias.
É importante destacar o profissionalismo dos médicos e enfermeiros que atenderam Maria Rosália no hospital. Apesar da gravidade do crime que ela cometeu, recebeu tratamento médico adequado durante todo o tempo em que esteve internada.
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