A Polícia Federal iniciou na manhã desta terça-feira a operação Falsa Campesina em Água Branca contra um grupo suspeito de praticar fraudes previdenciárias. Ao todo, foram cumpridos 11 mandados judiciais, cinco de busca e apreensão, três de afastamento de funções e ainda três mandados de prisão temporária.
O grupo, de acordo com as investigações, era especializado na obtenção de vantagens ilícitas decorrentes de fraudes em benefícios da espécie Salário-Maternidade.
“No decorrer das investigações foram identificados 373 benefícios da espécie Salário Maternidade, supostamente fraudulentos, atrelados à associação criminosa. O prejuízo efetivo ao INSS, até o momento, é de mais de R$ 1,2 milhão”, informou a Polícia Federal.
Falsa campesina
A operação, batizada de Falsa Campesina, descobriu o envolvimento de dirigentes de Sindicatos de Trabalhadores Rurais, como também de servidor público do INSS, atualmente aposentado.
O nome da operação é oriundo do fato das beneficiárias não terem no momento do requerimento do benefício a condição de trabalhadoras rurais.
Considerado especializado na modalidade do crime, o grupo forjava documentos e etapas dos processos administrativos de concessão de benefícios a mulheres que não eram trabalhadoras rurais.
Contas bloqueadas | Fraudes previdenciárias
A Polícia Federal pediu o bloqueio judicial das contas bancárias de quatro pessoas envolvidas nas fraudes previdenciárias identificadas, e também a proibição de acessar ou frequentar o Sindicato de Trabalhadores Rurais e, ainda, de manter contato com determinadas pessoas.
Os envolvidos na fraude poderão responder pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e também estelionato majorado.
Com informações do site Cidade Verde
Compartilhe este post