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A equipe do programa Mais Renda, do Governo do Estado do Maranhão, esteve em São Francisco do Maranhão nesta segunda-feira (17) para realizar o acompanhamento técnico gerencial, esclarecer dúvidas e reforçar as diretrizes do programa que visa a emancipação econômica e a inclusão socioprodutiva dos beneficiários.
A comitiva foi liderada por Wanessa Cunha, que atua como superintendente e é a responsável pelo setor de pagamento dos beneficiários. Ela abordou o ponto de maior interesse inicial dos participantes: a situação financeira do auxílio.
Wanessa Cunha esclarece dúvidas sobre o auxílio de R$ 500 e a chave Pix CPF
Wanessa Cunha concentrou sua fala nos detalhes do auxílio inicial de R$ 500, que é concedido em cota única. Ela ressaltou que o pagamento já efetuado não seria repetido, pois o sistema monitora quem já recebeu o valor.
A superintendente enfatizou a regra crucial para o recebimento do recurso: a chave Pix deve ser obrigatoriamente o Cadastro de Pessoa Física (CPF). Caso a chave seja número de telefone ou e-mail, o pagamento retorna.
A visita também serviu para identificar e resolver pendências. Wanessa se comprometeu a verificar o status de pagamento de beneficiários que alegaram não ter recebido o auxílio, como a Dona Sandra e Flávio, solicitando a documentação completa para dar entrada no processo em São Luís.
Regras, objetivos e fiscalização
A assistente social Wendy Ferreira, que responde pela assistência do Mais Renda e Minha Renda pela Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES), detalhou as regras e o propósito do programa.
Ela reforçou que o objetivo central do Mais Renda é favorecer a inclusão socioprodutiva e elevar a renda, buscando reduzir a vulnerabilidade econômica e social dos beneficiários. O programa visa fortalecer o empreendedorismo produtivo e individual, com a expectativa de que o pequeno negócio se torne familiar ao longo do tempo.
Wendy Ferreira reforça a obrigatoriedade do CadÚnico e o uso mínimo de quatro vezes por semana
- CadÚnico Atualizado: A atualização do Cadastro Único (CadÚnico) é a única “porta” para acesso a qualquer programa de auxílio do governo do estado e deve ser feita a cada dois anos.
- Zelo e Manutenção: O beneficiário é responsável por zelar pelo equipamento recebido, mantendo-o em funcionalidade. Foi recomendada a manutenção preventiva a cada seis meses, especialmente porque a maioria trabalha com comida e bebida.
- Uso Mínimo: Os beneficiários devem utilizar o equipamento do Mais Renda pelo menos quatro vezes por semana. A fiscalização verificará o uso após três meses. A não utilização pode indicar que o beneficiário não necessita mais do auxílio, sendo considerado como uma pessoa que retira a oportunidade de outros.
- Proibição de Alienação: É “vedado” e “proibido” realizar a doação, venda, aluguel ou empréstimo do equipamento, conforme o termo assinado pelos beneficiários, que podem sofrer “sérios danos” caso descumpram a regra.
- Devolução Responsável: Caso o beneficiário não precise mais do equipamento – por exemplo, ao progredir para um negócio maior como um restaurante –, ele deve devolvê-lo de “forma responsável” ao programa, chamando a Secretaria de Assistência para assinar um termo de devolução.
A assistente social também enfatizou a importância do acompanhamento técnico gerencial, realizado após três meses, que não é apenas uma fiscalização, mas um momento para conversar com os beneficiários e buscar parcerias para melhorar o programa.
Ela incentivou os participantes a buscarem parcerias com a prefeitura e utilizarem o nome do programa (Minha Renda/Mais Renda), que “tem nome” e pode abrir portas em eventos e festas municipais.
Colaboração: Vando Clepi

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