A prisão preventiva do cantor Lenno Ferreira, integrante da banda Desejo de Menina, foi revogada nesta terça-feira (03 de junho) pelo Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE), por meio da Vara Única de Santa Maria da Boa Vista. A defesa do artista confirmou a informação e o cantor deve ser liberado da penitenciária desembargador Flósculo da Nóbrega, conhecida como presídio do Roger, nas próximas horas.
Laudo da PRF e decisão judicial
Segundo os advogados de lenno, rafael lino e marcílio rubens, a decisão de revogar a prisão considerou um laudo técnico da polícia rodoviária federal (PRF). O documento atesta que o cantor não havia ingerido bebida alcoólica nem feito uso de substâncias psicoativas no momento do acidente que motivou a prisão.
A defesa argumentou que o pedido de prisão inicial se baseou preponderantemente no depoimento do condutor do outro veículo envolvido no acidente, sem laudos técnicos conclusivos na ocasião. Com a nova análise do acervo probatório, o juízo reconsiderou a decisão.
Contexto da prisão e do acidente
Lenno Ferreira foi preso preventivamente na madrugada de domingo (1º de junho), por volta das 2h, em João Pessoa (PB), logo após uma apresentação. O mandado de prisão foi expedido pela justiça pernambucana devido a um acidente de trânsito ocorrido em 05 de maio.
Na data, um veículo dirigido pelo cantor colidiu com uma van na BR-428, quilômetro 116, em Santa Maria da Boa Vista, no sertão de Pernambuco. Thiara Freire, de 33 anos, que estava na van, morreu no local, e outras sete pessoas ficaram feridas. A suspeita inicial que levou à prisão foi de homicídio culposo.
Argumentos da defesa de Lenno.
Em nota, a defesa de Hênio Ferreira dos Santos, nome de registro de Lenno, afirmou que o artista permaneceu no local do acidente até a chegada do socorro e das autoridades policiais. Também destacou que ele se apresentou voluntariamente à polícia judiciária.
Os advogados sustentam ainda que o motorista da van envolvida no acidente teria realizado uma manobra proibida – ultrapassagem em faixa contínua – o que, segundo a defesa, comprometeu a regularidade da condução e contribuiu para a colisão.
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