Flávio Bolsonaro chama julgamento no STF de farsa durante ato em São Paulo

Flávio Bolsonaro chama Julgamento no STF de farsa

Neste domingo, um ato político realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, reuniu o maior público já visto na história das manifestações já vistas pelo Brasil e foi marcado por intensas críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF). O evento contou com a presença do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que usou o discurso para classificar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF como uma “farsa”. Flávio afirmou que o processo representa uma “segunda facada” contra seu pai.

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Julgamento e defesa pela anistia

A declaração de Flávio Bolsonaro ocorre em meio a um momento decisivo, poucos dias antes do encerramento previsto do julgamento da chamada “trama golpista”, que pode resultar na condenação do ex-presidente. No mesmo evento, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu uma “anistia ampla e irrestrita” para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Tarcísio pressionou o Congresso Nacional para pautar o projeto de anistia e criticou duramente o STF e o ministro Alexandre de Moraes, a quem chamou de “ditador” e “tirano”. Ele argumentou que o ex-presidente poderia ser condenado sem provas por um “crime que não existiu”.

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, também se manifestou em favor da anistia, afirmando que “qualquer cidadão em uma democracia tem direito a um segundo julgamento”. Tarcísio ainda questionou a atuação de Moraes, sugerindo que a delação de Mauro Cid teria sido coagida e seria mentirosa.

Outras declarações no ato de São Paulo

A manifestação, que teve um ato similar em Copacabana, Rio de Janeiro, contou com momentos emocionantes. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro expressou que estavam vivendo “muita humilhação”, mas que sairiam “mais fortes”. Já o pastor Silas Malafaia descreveu o tratamento dado a Bolsonaro como “covardia” e “maldade contra pessoas inocentes”, criticando as restrições impostas ao ex-presidente, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de acesso a telefone e redes sociais.