Last updated on 26 de agosto de 2025
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Figura icônica do Jornalismo local morre aos 75 Anos
Teresina amanheceu em luto nesta sexta-feira (22) com a notícia da morte de Joel Meneses da Costa, uma figura icônica do jornalismo local e símbolo cultural da capital piauiense. Conhecido por gerações como “Joel da Banca”, ele tinha 75 anos e estava internado há pelo menos três semanas em um hospital de São Paulo, onde residia nos últimos seis anos. Joel sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e será transladado para Teresina, onde ocorrerão o velório e o sepultamento.
A “Banca do Joel”: um ponto de referência cultural em Teresina
A “Banca do Joel”, localizada na Rua David Caldas, na Praça Pedro II, no Centro de Teresina, é mais do que apenas um estabelecimento comercial. Fundada há cerca de 50 anos, ela se tornou uma verdadeira instituição da cidade, marcando gerações com sua presença singular. Durante décadas, foi o ponto de referência essencial para quem buscava jornais e revistas de todo o Brasil e até mesmo do mundo. A banca era frequentada por leitores ávidos por notícias e informações, sendo um espaço vital para o acesso à imprensa.
Um núcleo de cultura e entretenimento
Além de sua função primária, a “Banca do Joel” desempenhou um papel crucial na vida cultural de Teresina. Nos anos 80 e 90, ela se consolidou como o principal ponto de venda de ingressos para shows e eventos na capital piauiense. Muitas das principais apresentações artísticas realizadas na cidade passaram pela banca, transformando-a em um centro de encontro e troca de experiências culturais.
Com o avanço da tecnologia e as mudanças nos hábitos de consumo de informação, a banca se adaptou ao tempo. Hoje, atrai principalmente pessoas que apreciam caça-palavras e estudantes em busca de livros e apostilas para concursos públicos. Mesmo com as transformações, a “Banca do Joel” manteve seu charme e relevância, tornando-se parte da memória afetiva e cultural da cidade.
O legado de Joel e sua banca
A partida de Joel Meneses da Costa marca o fim de uma era, mas o legado de sua banca permanece vivo nas memórias dos teresinenses. O “Joel da Banca” não era apenas o dono de um estabelecimento; ele era um ícone da comunidade, alguém que representava a paixão pelo jornalismo e a valorização da cultura local. Seu trabalho contribuiu para fortalecer a identidade de Teresina, criando laços entre gerações e promovendo o acesso à informação e ao entretenimento.
Apesar de residir em São Paulo nos últimos anos, Joel sempre manteve uma forte conexão com Teresina, onde sua banca continuou funcionando como um marco histórico. Agora, com sua morte, a cidade perde um de seus maiores símbolos vivos, mas o legado deixado por ele permanecerá presente na memória coletiva da capital piauiense.

Com informações do g1
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