Um homem de 59 anos, identificado como Francisco Wanderley Luiz, planejou um ataque contra a sede do Supremo Tribunal Federal (STF) e deixou armadilhas para a polícia após o atentado na Praça dos Três Poderes. O homem, que foi apelidado de “homem-bomba” pela mídia, residiu em Ceilândia, Distrito Federal, onde a polícia encontrou um artefato explosivo com uma armadilha.
A bomba, uma das armadilhas deixadas pelo homem, explodiu quando um robô da Polícia Federal abriu a gaveta de um móvel durante a investigação, mas nenhum policial ficou ferido. Francisco Wanderley Luiz também deixou mensagens escritas com batom em um espelho do banheiro, incluindo uma direcionada a Débora Rodrigues, mulher presa por participar dos atos de 8 de janeiro.
Antes do ataque, Francisco Wanderley Luiz disse a familiares e amigos que passaria férias no litoral de Santa Catarina, mas, na verdade, foi para Ceilândia para realizar o ataque. Sua ex-mulher confirmou que o objetivo dele era matar o ministro Alexandre de Moraes e explodir a sede do STF.
A Polícia Federal investiga se outras pessoas ajudaram Francisco Wanderley Luiz a planejar e executar o ataque. Vizinhos relataram que ele morava na região há três meses e não demonstrava comportamento suspeito.
Francisco Wanderley Luiz já tinha sido condenado por lesão corporal em 2014 e cumpriu pena em regime aberto. Ele também foi candidato a vereador em 2020 pelo PL, mas teve apenas 98 votos e não foi eleito.
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