Nesta segunda-feira (24), profissionais da educação de Amarante decidiram aderir à greve estadual, iniciada na quarta-feira (19), somando forças ao movimento que busca melhorias nas condições de trabalho e valorização da categoria. A paralisação, que já afeta diversas escolas no Piauí, agora conta com o apoio dos educadores de Amarante, ampliando a pressão por negociações com o governo.
A adesão à greve pelos trabalhadores em Educação no município de Amarante foi confirmada durante encontro com os servidores ainda na manhã desta segunda-feira (24), o que reflete um cenário de insatisfação com a atual situação da educação no estado. Entre as principais reivindicações, destaca-se a defasagem salarial, que atinge 64,65% do piso do magistério. Segundo o SINTE-PI, o governo não tem negociado diretamente com a classe trabalhadora há três anos.
Os educadores de Amarante se juntam a outros profissionais do Piauí em busca de:
- Reajuste salarial: O magistério recebeu apenas 6,27% de reajuste, enquanto as demais classes receberam 95%.
- Cumprimento do piso salarial: O governo não paga o piso do magistério com índice na carreira.
- Reestruturação do PCCS: O governo tem “empurrado com a barriga” a proposta de reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para o magistério.
- Redução do número de temporários: O número de trabalhadores temporários aumentou 106% de 2023 a 2024.
- Valorização profissional: Os profissionais da educação buscam melhores condições de trabalho e reconhecimento.
O SINTE-PI entregou uma proposta ao governo em 12 de agosto de 2024 e aguarda resposta. A greve é vista como uma forma de pressionar o governo a negociar e atender às demandas da categoria.
A adesão dos educadores de Amarante à greve estadual reforça o movimento por melhorias na educação e valorização dos profissionais.
A paralisação continua por tempo indeterminado, e novas ações podem ser realizadas para garantir que as reivindicações sejam atendidas.