Gabigol e Tite: Reencontro no Cruzeiro com foco no sucesso celeste
O atacante Gabigol, do Cruzeiro, quebrou o silêncio sobre a iminente chegada de Tite como novo técnico do clube celeste. Em entrevista ao Podpah nesta sexta-feira (19), o jogador minimizou o histórico de divergências com o treinador que marcaram a relação de ambos nos tempos de Flamengo, pregando foco total no sucesso da equipe mineira.
A situação ganha contornos de reviravolta, visto que, meses atrás, durante sua coletiva de apresentação no Cruzeiro, o próprio Pedro Lourenço, dono da SAF, brincou sobre o negócio de Gabigol ter sido concretizado porque Tite, então especulado, não acertaria com a Raposa. Agora, a realidade é outra: Gabigol e Tite vão defender as mesmas cores novamente, com o experiente comandante assinando contrato até o fim de 2026, sucedendo Leonardo Jardim.
“Não é sobre o Gabriel ou sobre ele”: A Visão de Gabigol
Questionado sobre o reencontro, Gabigol foi enfático em sua prioridade. “A situação é muito clara. O Pedrinho brincou na apresentação… o Pedrinho é muito maluco. Ele fala mesmo. Brinca comigo. Ele é o treinador do time. Eu não tenho nada contra ele (Tite). Eu dei minha opinião, como ele deve ter a dele. Nós estamos pelo Cruzeiro. Não é sobre o Gabriel ou sobre ele. É sobre o grupo, sobre o Cruzeiro ganhar”, afirmou o atacante.
Ele reforçou o respeito mútuo, desmistificando qualquer problema anterior. “Ele sabe porque a gente viveu isso no Flamengo, não tivemos problema no Flamengo, não tivemos discussão. Respeito ele como respeito a todos os meus treinadores. Ele que vai mandar, eu sou o jogador, o que tiver que fazer para ajudar o Cruzeiro eu vou fazer”, acrescentou, demonstrando Gabigol expectativa de trabalhar com Tite sem atritos.
A trajetória de Gabigol pelo Cruzeiro até o momento
Contratado no início da temporada com grande alarde, Gabigol viveu uma quebra de expectativa no Cruzeiro. De estrela e titular absoluto, o atacante passou a ser um ‘reserva de luxo’ ao longo do ano, uma dinâmica influenciada em parte pela gestão técnica de Leonardo Jardim. Sua temporada foi marcada por momentos de frustração, como o pênalti decisivo desperdiçado na semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians.
Em 49 partidas disputadas na temporada, Gabigol balançou as redes 13 vezes: dois gols na Copa Sul-Americana, cinco no Campeonato Mineiro e seis no Campeonato Brasileiro. Notavelmente, ele não marcou pela Copa do Brasil. Dos jogos, iniciou 23 como titular e entrou em campo em 26 oportunidades vindo do banco de reservas. Agora, com Tite no comando, a expectativa é por um novo capítulo em sua jornada celeste.
Com informações da Itatiaia
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