O detento Thiago Teixeira Silva fugiu da penitenciária Professor José Ribamar Leite, antiga Casa de Custódia, usando uma corda improvisada com lençóis, conforme informou o secretário de Justiça do estado, Carlos Augusto. Em nota oficial, a Secretaria de Justiça (Sejus-PI) confirmou que acionou as forças de segurança para localizar o foragido e anunciou a abertura de uma investigação interna para apurar como foi possível a fuga.
Thiago estava na penitenciária desde 29 de julho de 2025, após ser denunciado pelo assassinato e ocultação de cadáver de Acelino Wanderson Pereira Oliveira, crime ocorrido em 2020.
Leia também:
- Trio é preso após capotar carro roubado durante fuga na BR-010, em Imperatriz-MA
- Dois adolescentes apreendidos e casal preso são suspeitos de envolvimento no assassinato em escola de Teresina
Do crime à Penitenciária, antiga Casa de Custódia
As investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) revelaram que Acelino Wanderson, de 22 anos, desapareceu em 18 de julho de 2020. Ele foi atraído para um imóvel abandonado no bairro Parque Brasil III, na Zona Norte de Teresina, onde foi emboscado e estrangulado por criminosos.
O corpo da vítima foi inicialmente escondido em um terreno baldio e, dias depois, transportado em uma carroça até um matagal no bairro Monte Verde, onde foi encontrado em 21 de julho daquele ano.
Parentes de Acelino relataram que receberam, ainda no dia do desaparecimento, fotos do jovem já sem vida, como forma de intimidação. De acordo com o delegado Natan Cardoso, da DHPP, o assassinato teve ligação direta com conflitos entre facções criminosas atuantes na capital piauiense.
Buscas e investigação em andamento
Após a fuga da Penitenciária em Teresina, as forças de segurança do Piauí intensificaram as buscas por Thiago Teixeira Silva. A Sejus reforçou o compromisso com a apuração rigorosa das circunstâncias do incidente, incluindo eventuais falhas na estrutura de vigilância da penitenciária, com o objetivo de evitar novas fugas e fortalecer a segurança do sistema prisional.
A investigação interna deverá analisar câmeras de segurança, registros de plantão dos agentes e possíveis falhas operacionais no momento da fuga.

Com informações do g1
Compartilhe este post
