Cemitério de Matões superlotado: moradores enterram mortos nas ruas por falta de espaço

Maranhão

A situação no único cemitério de Matões, município na região leste do Maranhão, atingiu um ponto crítico. Com a falta de espaço para novos sepultamentos, os moradores estão sendo forçados a enterrar seus mortos nas ruas e arredores do cemitério. O cemitério de Matões, que foi inaugurado há quase um século, não consegue mais atender a população que cresceu de menos de 4 mil habitantes para cerca de 35 mil.

A superlotação do cemitério é tão grande que os moradores precisam disputar cada centímetro de terra. Em muitos casos, as famílias têm que enterrar seus entes queridos em áreas já ocupadas, colocando uma camada sobre a outra. Essa prática está gerando tensões adicionais, pois o espaço nas vias públicas também está se esgotando. O aposentado Florízio da Costa expressou a preocupação de que “vai arrancar todo mundo”.

O problema da falta de espaço no cemitério de Matões tem levado a enterros improvisados em vias públicas. Essa situação é um reflexo do crescimento populacional da cidade, sem que houvesse uma expansão do cemitério. A comunidade local tem expressado preocupação com a falta de um local digno para o descanso de seus falecidos.

Em resposta a essa situação, o prefeito de Matões, Nonatinho, anunciou nas redes sociais que um novo cemitério municipal será construído. Esta medida busca solucionar a crise que se instalou na cidade devido a falta de espaço para sepultamentos.

Falta de espaço em cemitério: moradores enterram mortos nas ruas em Matões

Com informações do g1/MA

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