A semana iniciou com acentuada instabilidade política no Corinthians. O ex-presidente do clube, Augusto Melo, registrou um boletim de ocorrência alegando ter sofrido ameaças de morte, que se estenderam à sua família.
O episódio de ameaça teria ocorrido no último sábado (31). Nesse dia, Augusto Melo teria reassumido a presidência do Corinthians após o que foi descrito como uma “manobra” e uma “confusão generalizada” na sede do clube, o Parque São Jorge. O incidente envolveu torcedores, conselheiros e necessitou da intervenção da Polícia Militar.
O boletim de ocorrência referente às ameaças foi registrado por Augusto Melo na Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE). A DRADE é a unidade policial responsável por investigar crimes relacionados ao âmbito esportivo. Uma investigação será conduzida para apurar os fatos.
Augusto Melo alegou que um ex-presidente da Gaviões da Fiel seria o autor das ameaças.
Apoiadores de Osmar Stabile, que atua como presidente interino, afirmam que Augusto Melo e membros da oposição invadiram a sala do atual presidente. Alegam ainda que houve ameaças e a prática de cárcere privado por parte do grupo de Melo. O presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, acusa Augusto Melo de tentar aplicar um “golpe” no clube.
Defesa de Augusto Melo
Por sua vez, Augusto Melo nega as acusações. Ele reitera que foi convocado para comparecer ao local e que todos os eventos transcorreram de forma pacífica.
A situação da presidência do clube é incerta. Augusto Melo se autodeclara o presidente do Corinthians. Em paralelo, Osmar Stabile também se apresenta como o comandante do clube, evidenciando a profunda instabilidade política.
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