A empresa estatal Petroecuador diz que está investigando a causa do vazamento que contaminou cerca de 4 km (2,5 milhas) da praia.
Autoridades do país sul-americano do Equador confirmaram que um derramamento de óleo liberou cerca de 1.200 barris no Pacífico, contaminando quilômetros de orla marítima.
Rafael Armendariz, gerente de transporte da petroleira estatal Petroecuador, confirmou na quinta-feira que o incidente ocorreu um dia antes, quando um tanque do terminal marítimo do porto de Esmeraldas ultrapassou sua capacidade.
“Estima-se que tenham sido derramados cerca de 1.200 barris”, disse Armendariz em conferência de imprensa. “Nem todos caíram na praia. Uma parte estava contida na piscina dentro das instalações da Petroecuador.”
Cerca de metade do petróleo vazou das instalações da Petroecuador, espalhando-se por cerca de 4 km (2,5 milhas) da praia de Las Palmas, um destino popular para recreação e turistas.
Uma investigação sobre a causa do vazamento está em andamento. O gerente geral Ramon Correa disse que problemas como negligência, danos mecânicos ou sabotagem ainda não podem ser descartados.
Esmeraldas fica a cerca de 150 km (93 milhas) ao sul da fronteira norte do Equador com a Colômbia. A empresa diz que controlou 90% do impacto do derramamento em terra e 60% no mar por meio de esforços iniciais de limpeza.
O ministro do Meio Ambiente, José Davalos, disse à emissora de TV Ecuavisa que o vazamento pode afetar a vida selvagem, como pássaros e crustáceos. Ele esperava que a limpeza levasse cerca de uma semana.
Davalos observou que aguarda uma avaliação da Petroecuador antes de decidir sobre as penalidades cabíveis.
Com informações do site Al Jazeera
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