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Epilepsia: como agir de forma segura durante uma crise

Compreender a epilepsia e saber como agir durante uma crise é fundamental para oferecer suporte adequado e seguro. A condição, que afeta milhões de pessoas globalmente, ainda é alvo de desinformação, tornando essencial a divulgação de orientações práticas para a população.

Como prestar auxílio durante uma crise epiléptica

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Ao presenciar uma crise epiléptica, a prioridade é garantir a segurança da pessoa até a chegada do socorro profissional. Manter a calma é o primeiro passo, tanto para quem ajuda quanto para tranquilizar os presentes. É crucial afastar objetos que possam causar ferimentos e, se possível, colocar algo macio, como uma peça de roupa dobrada, sob a cabeça da pessoa.

É importante ressaltar que não se deve tentar conter os movimentos da pessoa em crise, pois isso pode resultar em lesões. Após a fase de contrações, posicione a pessoa de lado para facilitar a respiração e prevenir engasgos com saliva ou vômito. Sob nenhuma circunstância deve-se tentar colocar objetos ou dedos na boca da pessoa, prática que pode causar ferimentos desnecessários.

Após a crise, permaneça ao lado da pessoa até que ela recupere totalmente a consciência e a tranquilidade. Evite tentar despertá-la à força e não ofereça líquidos ou alimentos antes que ela esteja completamente alerta.

Entendendo a epilepsia: o que é e seus sintomas

A epilepsia é uma doença cerebral caracterizada por alterações na atividade elétrica do cérebro, que resultam em crises recorrentes. Essas manifestações podem variar desde breves momentos de “desconexão” até convulsões mais intensas.

Os sintomas são diversos e dependem do tipo de crise. As crises generalizadas, que afetam todo o cérebro, podem provocar perda de consciência, contrações musculares, salivação excessiva ou rigidez corporal. Já as crises parciais, restritas a uma área do cérebro, podem causar movimentos involuntários em partes específicas do corpo ou sensações atípicas, como formigamento. As crises de ausência são episódios rápidos em que a pessoa parece “desligar” por alguns segundos, fixando o olhar e sem reagir.

Fatores que contribuem para a epilepsia

As causas da epilepsia são variadas e podem incluir predisposição genética, lesões cerebrais decorrentes de traumatismos cranianos, acidentes vasculares cerebrais (AVC) ou tumores. Outros fatores incluem febre alta causada por infecções como meningite, dependência ou abstinência de substâncias, e doenças genéticas que afetam o cérebro.

Diagnóstico e tratamento da condição

O diagnóstico da epilepsia é realizado por um médico, que analisa o histórico do paciente e as características das crises. Exames como o eletroencefalograma (EEG) e imagens cerebrais, como a ressonância magnética, são ferramentas importantes para identificar as causas e confirmar a condição.

Embora a epilepsia não tenha uma cura definitiva, o controle das crises é possível para muitas pessoas por meio de medicamentos, ajustes no estilo de vida e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas. O tratamento é individualizado, com o médico ajustando a medicação e a dosagem para otimizar os resultados. O acompanhamento médico contínuo é essencial para o manejo eficaz da doença.

A disseminação de informações precisas sobre a epilepsia e as formas de auxílio durante uma crise é um gesto de empatia e cuidado, contribuindo para desmistificar a condição e apoiar quem convive com ela.

Pessoa ajoelhada prestando primeiros socorros a outra deitada no chão durante uma crise epiléptica, com foco na segurança e apoio.

Saber como agir durante uma crise epiléptica é vital para garantir a segurança e o bem-estar da pessoa afetada.

Com informações do Ministério da Saúde

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