Dr. Thiago (PSD), da coligação “São Lourenço em Boas Mãos”, venceu a eleição suplementar em São Lourenço do Piauí, realizada nesse domingo (6). O pleito foi convocado após a cassação do prefeito e vice por envolvimento em compra de votos nas eleições de 2020.
Dr. Thiago obteve 2.251 votos, o que representa 56,33% dos votos válidos, enquanto seu adversário Mundola (PT) recebeu 1.745 votos, equivalente a 43,67% dos votos válidos. A diferença entre os dois candidatos foi de 506 votos. No total, foram registrados 4.147 votos, sendo 105 (2,54%) nulos e 43 (1,11%) em branco.
A disputa ocorreu entre a coligação “São Lourenço em Boas Mãos”, liderada por Thiago Damasceno Ribeiro Santana (Dr. Thiago) e seu vice Wallacy Rangel de Oliveira Paes Damasceno (Neném), e a Federação “Brasil da Esperança – Fé Brasil”, com os candidatos a prefeito Raimundo Nonato de Sousa Marques (Mundola) e o vice Marcelo Oliveira.
Dr. Thiago é sobrinho do ex-prefeito Biraci Damasceno, que teve seu mandato cassado devido a suspeitas de compra de votos. Após a cassação, a prefeitura ficou sob a liderança de Iran Damasceno, irmão de Biraci e presidente da câmara de vereadores.
O município possui 4.948 eleitores distribuídos em nove locais de votação, incluindo cinco na área urbana e quatro na Zona Rural, com um total de 16 seções eleitorais e 24 urnas eletrônicas fornecidas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI).
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou os diplomas de Biraci Damasceno Ribeiro (PSD) e Valdeci Paes de Castro (PSB), eleitos prefeito e vice de São Lourenço do Piauí nas eleições de 2020, devido a alegações de compra de votos. A multa aplicada foi a máxima prevista pelo artigo 41-A da Lei das Eleições, devido à gravidade e ao valor envolvido no ilícito, estimado em cerca de R$ 1 milhão.
Após a cassação, o presidente da Câmara Municipal, Iran Damasceno Ribeiro, assumiu o cargo de prefeito e permanecerá no posto até a eleição do novo prefeito.
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As acusações de compra de votos foram apresentadas pela coligação “A Vitória é do Povo” e pela candidata Michelle de Oliveira Cruz (PP). Elas alegaram que a chapa vencedora ofereceu vantagens em troca de apoio eleitoral. Áudios e declarações foram utilizados como evidências, apontando para a prática de irregularidades durante o pleito.
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