Dívida herdada: ‘Dá para a diretoria driblar essa situação’, diz contadora do STR de Amarante

Amarante

A situação de endividamento do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Amarante vai mexer com o bolso dos agricultores rurais do município.
A informação foi repassada pela Assessoria Jurídica do STR na manhã desta sexta-feira (27) durante Assembleia Geral realizada na sede da entidade.
De acordo com o advogado Marco André, o valor é de R$ 150 mil, uma determinação do Ministério Público contra a antiga diretoria formada por Ângela Maria (presidente), Ronalva Feitosa (vice-presidente), José Pereira (tesoureiro) e Deusilene Teles (segunda tesoureira).
O procurador Ednaldo Rodrigo Brito da Silva, do Ministério Público do Trabalho,  afirma na sentença que a razão da multa foi “o grande número de quitações fictícias e outras desobediências estatutárias” realizados próximo ao período das eleições, em 26 de abril de 2015.
“Não gostaríamos de dar essa notícia, mas não podemos fechar os olhos para esta realidade, até porque a dívida é do sindicato, e não dos antigos diretores”, disse Marco André.
O próximo passo, segundo ele, é aguardar as decisões da Justiça para definir mecanismos e alternativas de pagamento da dívida herdada.
Dentre as manobras referidas na sentença, o procurador cita a permissão concedida pelos diretores para que filiados do Sindicato dos Pescadores votassem nas eleições do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. “De resto, o descumprimento ao TAC também se deu na medida em que o sindicato permitiu que pessoas filiadas ao sindicato dos pescadores votassem nas eleições do dia 26/04/2015, conforme depoimento prestado pela entidade em 28/04/2015 (fls. 530/533). Vale ressaltar que a condição de trabalhador rural, verificada no plano dos fatos é indispensável para o exercício das prerrogativas dos filiados, sendo uma das principais o direito de votação nas eleições.”
Na ocasião da Assembleia desta sexta-feira, foi feita a prestação de contas da entidade. Os sócios ouviram atentamente a contadora Débora Moura, que referiu-se seguramente sobre a apresentação de notas e recibos dos gastos feitos pela entidade.
“O sindicato está com sua situação financeira prejudicada, mas tem como resolver. Dá para a diretoria driblar essa situação. A presidente Luíza Neta já está capacitada a falar com a diretoria sobre o que deve ser feito nas prestações de conta”, referiu-se a contadora aos efeitos provocados pela gestão anterior, ainda em 2015.
Ao final da reunião, O coordenador do Polo da Fetag no Médio Parnaíba, Sebastião Rodrigues, reforçou com lamentos a situação de endividamento da entidade.

Dívida herdada em discussão no STR

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