O desabamento da ponte que liga os estados do Maranhão e Tocantins resultou em duas mortes e oito desaparecidos. Entre os desaparecidos, estão duas crianças, duas mulheres e quatro homens. O acidente também afetou o fornecimento de água na região, levando a Caema (Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão) a paralisar temporariamente os sistemas de captação, tratamento e produção de água em Imperatriz.
A medida foi tomada devido ao risco de contaminação do Rio Tocantins, após a queda de veículos pesados, incluindo uma carreta que transportava ácido sulfúrico. A Caema recomenda que a população utilize a água de forma moderada até o restabelecimento do abastecimento. Cerca de 800 mil maranhenses que vivem nas áreas margeadas pelo Tocantins abaixo de Estreito serão diretamente afetados pela interrupção do fornecimento de água. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) orientou a população a evitar o contato direto com a água do rio, especialmente nos municípios de Estreito, Porto Franco, Campestre, Ribamar Fiquene, Governador Edson Lobão, Imperatriz, Cidelândia, Vila Nova dos Martírios e São Pedro da Água Branca.
As buscas pelos desaparecidos foram temporariamente suspensas devido ao risco de contaminação por ácido sulfúrico, mas foram retomadas durante a noite, sem mergulhadores. As mortes confirmadas são de Lorena, uma mulher de 25 anos, e Marçon Gley Ferreira, um mototaxista de 42 anos. A passageira que estava na garupa da moto também está desaparecida. As autoridades continuam monitorando a situação e tomando as providências necessárias para proteger a saúde pública e garantir a segurança na região afetada pelo desabamento.