Os proventos no município, de acordo com o Sindicato, tem como data de liberação o dia 10 de cada mês e, conforme a denúncia, estão sendo creditados nas contas um mês depois, após o dia 10; desta forma, há sempre um mês em atraso.
Não bastando o atraso, o pagamento vem sendo feito por etapas. A presidente do Sindserma, Ivonete Almeida, assegura que em relação ao mês de setembro a folha de pagamento foi dividida em duas vezes: "os professores foram pagos no dia 14 e os demais funcionários no dia 19."
O Sindicato buscou estabelecer contato com os secretários de Educação, Administração e Finanças na tentativa de, juntos, solucionarem o problema. “Eles alegaram queda nos repasses, aumento da folha por conta de décimos terceiros e férias” disse a presidente.
Procurados, o Ministério Público e a Câmara de Vereadores não apresentaram nenhuma definição sobre o problema dos servidores sob a argumentação de que o município comprovou a situação com a apresentação de folhas de pagamentos e também por meio de ofícios.
Até a última sexta-feira, 12, a resposta dada pelo município aos servidores foi que, para a efetivação do pagamento, não há recursos. “Na quinta-feira, 11, foi um Deus nos acuda para nós servidores porque somente uns foram pagos enquanto os demais ficavam só na procura do seu nome nas folhas de pagamentos”, encerra.