O CEO da Superbrands no Brasil, Gilson Nunes, conta que a avaliação leva em conta fatores econômicos e de bem-estar. A pesquisa ouviu 18.100 pessoas em 40 cidades de todo o Brasil. Elas opinaram sobre diversos aspectos de suas cidades – como infraestrutura, qualidade de vida e oportunidade de trabalho – e o resultado é um dos quesitos que compõem o ranking.
O aspecto econômico também é levado em conta. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram usados para compor este outro lado do índice. Segundo Nunes, uma cidade com marca mais forte desperta mais o interesse de potenciais moradores, turistas e investidores. "Uma cidade com marca forte tem mais poder, gera mais emprego, salários melhores e consequentemente melhores condições de vida para a população."
Uma das motivações do estudo é a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Com o Brasil no horizonte de estrangeiros, Nunes acha que é a hora de fortalecer as marcas. "Conhecendo melhor o perfil da marca de cada cidade, é possível apostar em potencialidades ou corrigir deficiências."
Esta é a primeira vez que o estudo é feito no Brasil e a empresa pretende, em um futuro próximo, oferecer os dados às prefeituras e prestar consultorias. "A ideia é que este estudo sirva como base para uma gestão da marca por parte dos municípios. Vamos mandar os estudos para estas prefeituras e depois fazer um trabalho mais próximo", explica Gilson.