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Julgamento dos acusados de envenenar 8 pessoas começa nesta sexta-feira em Parnaíba

Last updated on 7 de setembro de 2025

Parnaíba, PI – A cidade de Parnaíba terá nesta sexta-feira (5) de um dos julgamentos mais aguardados da região: a audiência de instrução e julgamento do casal Francisco de Assis e Maria dos Aflitos, acusados de envenenar oito pessoas. Sete das vítimas eram familiares dos próprios réus. O processo, que ganhou repercussão nacional, acontece no Fórum Salmão Lustosa, com início marcado para as 9h da manhã.

Participação via videochamada

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Inicialmente agendada para 30 de julho, a audiência precisou ser adiada por dois motivos. A defesa de Maria dos Aflitos argumentou que sua participação via videochamada, diretamente de Teresina, poderia prejudicar sua estratégia legal. Já para Francisco de Assis, a Defensoria Pública, que o defendia à época, solicitou uma perícia de insanidade mental para avaliar sua condição. Houve consenso de que a audiência seria prejudicada sem a presença e avaliação do réu.

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Perícia de sanidade mental

A perícia de sanidade mental de Francisco de Assis foi realizada em 12 de agosto, e os resultados, divulgados esta semana, atestaram que ele possui plena consciência e sanidade mental, inclusive no momento dos crimes. Dessa forma, sua participação na audiência de instrução está confirmada. Ambos os réus, Maria dos Aflitos e Francisco de Assis, chegaram a Parnaíba no início da semana e anteontem, respectivamente, e estão detidos na penitenciária mista da cidade.

Diversas figuras importantes para o caso estarão presentes. O advogado Ebertes Assunção representará Francisco de Assis, enquanto Márcio Mourão defenderá Maria dos Aflitos. O delegado responsável pela investigação, Abimael Silva, também deve comparecer, assim como o promotor Silas Sereno, pelo Ministério Público, e o juiz da 1ª Vara Criminal de Parnaíba, que conduzirá os trabalhos.

Testemunhas arroladas

A defesa de Maria dos Aflitos informou que oito testemunhas serão arroladas durante esta audiência de instrução. Já a defesa de Francisco de Assis pretende demonstrar que a investigação policial não produziu provas suficientes para incriminá-lo, sugerindo que a polícia focou em incriminar qualquer pessoa sem as evidências necessárias.

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Com informações da TV Cidade Verde

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