Tarcísio acusa STF de ‘tirania’ e defende retorno de Bolsonaro à presidência

Tarcísio reafirma em SP que Bolsonaro voltará à Presidência

Na manifestação deste 07 de Setembro na Avenida Paulista, em São Paulo, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reafirmou sua convicção de que Jair Messias Bolsonaro retornará à presidência. Durante seu discurso, Tarcísio defendeu o ex-presidente como o único candidato viável para a direita brasileira e criticou abertamente o Judiciário, especialmente o ministro Alexandre de Moraes, por “excessos” e “cerceamento de defesa” nos julgamentos relacionados aos eventos de 8 de janeiro.

Críticas ao Judiciário e Defesa de Bolsonaro

Tarcísio foi enfático ao declarar: “Só existe um candidato para nós, que é Jair Messias Bolsonaro”. Ele questionou a narrativa de um “golpe”, afirmando que “não existe uma ligação entre o 8 de janeiro e Jair Bolsonaro. Não existe um documento, não existe uma ordem.” O governador também criticou duramente o ministro Alexandre de Moraes, acusando-o de “tirania” e de cercear os direitos dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

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Anistia para Presos do 8 de Janeiro e “Nova Direita”

Freitas clamou por uma anistia “ampla e irrestrita”, comparável à de 1979, para aqueles que ele considera “presos injustamente” devido aos eventos de 8 de janeiro. Ele argumentou que, “se o PT existe hoje, é porque houve a anistia de 1979. Senão não existiria.” Além disso, Tarcísio caracterizou o movimento presente como uma “nova direita antisistema”, que tem a liberdade como slogan e que “nasceu com Bolsonaro. Esse movimento vai crescer com Bolsonaro.”

Apelo pela Liberdade e Democracia

O discurso de Tarcísio não se limitou à defesa de Bolsonaro, mas estendeu-se a um apelo geral pela defesa da liberdade, da democracia representativa e do estado de direito. Ele citou a fala de advogados de defesa que afirmam “não conseguimos fazer a nossa defesa” e criticou o que chamou de “tirania de um ministro como Moraes.” Tarcísio fez um pedido direto: “Devolvam o passaporte do pastor Silas Malafaia. Devolvam o caderno de sermões do pastor Silas Malafaia. Não é justo tomar o caderno de sermões de um sacerdote.” Finalizando, o governador reforçou: “Vamos para Anápolis. E eu tenho certeza que vamos chegar lá.”