A maratonista ugandense, Rebecca Cheptegei, que competiu na Olimpíada de Paris este ano, morreu nessa quarta-feira (04) em estado crítico após ter 75% do corpo queimado. Cheptegei tinha 33 anos, e foi vítima de violência doméstica. A maratonista estava na casa onde mora, no Condado de Trans Nzoia, Quênia, quando fato ocorreu no último domingo (31).
O comandante da polícia do Condado de Trans Nzoia, Jeremiah ole Kosiom, disse no início desta semana que o namorado da atleta, Dickson Ndiema, é o principal suspeito do crime. Ele invadiu a residência pouco depois de um desentendimento sobre terras, encharcou o corpo da atleta com gasolina e ateou fogo. No entanto, Ndiema também sofreu queimaduras. Ele foi encaminhado para atendimento médico em um hospital na cidade de Eldoret.
Enquanto isso, Cheptegei estava internada em estado crítico no Hospital de Ensino e Referência Moi. A atleta teve falência múltipla de órgãos, tendo confirmada a sua morte na noite de quarta-feira (04).
Dessa forma, a Federação de Atletismo de Uganda, por meio de uma nota, lamentou a morte da atleta olímpica ugandense em seu perfil no X (antigo Twitter). Ela condenou, portanto, a violência doméstica sofrida pela maratonista. A federação pede por justiça. A Equipe Olímpica Queniana também utilizou a plataforma para confirmar o falecimento.
“Estamos profundamente tristes em anunciar o falecimento de nossa atleta, Rebecca Cheptegei, no início desta manhã, que tragicamente foi vítima de violência doméstica. Como federação, condenamos tais atos e pedimos justiça. Que sua alma descanse em paz”, postou a Federação de Atletismo de Uganda.
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