Last updated on 5 de maio de 2025
A polícia brasileira agiu a tempo e conseguiu impedir um ataque a bomba que estava sendo planejado para ocorrer durante o show de Lady Gaga na praia de Copacabana. O evento, que reuniu uma multidão estimada em cerca de 2,1 milhões de pessoas, seria o alvo do atentado.
Grupo radical por trás do ataque planejado
A investigação policial revelou que o plano foi orquestrado por um grupo que se dedica a promover discurso de ódio e a radicalização de adolescentes. Segundo informações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que trabalhou em coordenação com o Ministério da Justiça, o grupo utilizava a radicalização de adolescentes incluindo conteúdo sobre automutilação e violência, apresentados como forma de pertencimento social.
Os recrutadores desse grupo chegavam a se identificar como fãs de Lady Gaga, conhecidos como “Little Monsters”, para atrair participantes. A polícia declarou que “os suspeitos estavam recrutando participantes, incluindo menores, para realizar ataques coordenados usando explosivos improvisados e coquetéis Molotov“.
Detalhes da operação policial “Fake Monster”
A ação que evitou o ataque em Copacabana foi resultado da Operação Fake Monster. O Ministério da Justiça informou que a operação teve origem em um relatório elaborado pelo laboratório de operações cibernéticas do próprio ministério.
Este relatório foi gerado a partir de uma denúncia inicial da inteligência da polícia do estado do Rio de Janeiro. A denúncia identificou “células digitais incentivando comportamento violento entre adolescentes usando linguagem codificada e simbolismo extremista”.
Como parte da operação, as autoridades cumpriram mais de uma dúzia de mandados de busca e apreensão em diferentes locais.
Prisões relacionadas ao plano de ataque
A operação resultou em prisões importantes relacionadas ao plano. Um homem apontado como o líder do grupo foi preso no estado do Rio Grande do Sul. A prisão ocorreu devido à posse ilegal de arma de fogo.
Além disso, um adolescente foi detido na cidade do Rio de Janeiro. A detenção se deu pelo armazenamento de imagens de abuso infantil, o que indica a natureza criminosa e perigosa das atividades do grupo.
A rápida e coordenada atuação da polícia impede ataque de grandes proporções no show de Lady Gaga no Rio de Janeiro. A Operação Fake Monster desarticulou um grupo perigoso focado na radicalização de adolescentes e na promoção de violência. As prisões do líder do grupo e do adolescente no Rio são passos importantes na resposta das autoridades a ameaças dessa natureza, garantindo a segurança em grandes eventos e o combate ao extremismo online.


