Na semana passada, o Estado mostrou que a Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco) do Distrito Federal apreendeu documentos e computadores na sede da fundação, em Brasília. Dois DVDs e um CD foram retirados do gabinete do atual presidente da fundação, Jorge Alfredo Streit, ligado ao PT. Ele foi candidato ao governo de Rondônia pelo partido.
Conforme apurou o Estado, o substituto de Streit ainda não foi escolhido. O esquema sob investigação beneficiava ONGs ligadas ao PT.
A Fundação Banco do Brasil, vinculada ao Ministério da Fazenda e sob controle político do PT, firmou convênios de R$ 36 milhões com entidades ligadas ao partido e familiares de seus dirigentes. A lista de organizações não governamentais, associações e prefeituras beneficiadas está sob investigação da Polícia Civil do Distrito Federal. O banco faz auditoria nos contratos e parcerias.