Jho Low enfrenta acusações na Malásia e nos EUA por supostamente orquestrar o roubo de US$ 4,5 bilhões do fundo de riqueza 1MDB.
O primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, revelou que seu país está negociando com autoridades estrangeiras para garantir o retorno do financista fugitivo que supostamente planejou o escândalo multibilionário do 1MDB.
Low Taek Jho, mais conhecido como Jho Low, enfrenta acusações na Malásia e nos Estados Unidos por supostamente orquestrar o roubo de US$ 4,5 bilhões do fundo soberano do país do Sudeste Asiático.
Bilhões de dólares de fundos públicos foram supostamente canalizados para propriedades de luxo, obras de arte, filmes de Hollywood e contas bancárias vinculadas ao ex-primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak.
Anwar disse que o retorno de Low estava sendo discutido por meio de “canais diplomáticos” e envolveu vários países.
“Envolve muitos países, envolve serviços de inteligência, Interpol etc.”, disse Anwar à mídia local, sem entrar em detalhes sobre os países envolvidos ou o paradeiro de Low.
O líder malaio disse que o processo foi difícil, mas foi citado pelo jornal New Straits Times dizendo que outros países estão “cooperando, mantendo contato e fornecendo seu apoio”.
Solicitado a comentar se a China estava envolvida, Anwar se recusou a comentar, informou o New Straits Times.
No mês passado, Bradley Hope, um jornalista investigativo que ajudou a expor o escândalo de corrupção do 1MDB, escreveu em um blog que a China poderia repatriar Low em troca da administração de Anwar permitir mais investimentos chineses na Malásia.
Vários países, incluindo EUA, Reino Unido, Suíça e Cingapura, abriram investigações sobre o 1MDB.
No mês passado, o rapper dos Fugees, Prakazrel “Pras” Michel, foi considerado culpado por um júri em Washington, DC, de conspirar com Low para influenciar ilegalmente o governo dos EUA.
Em março, o principal tribunal da Malásia rejeitou uma tentativa de Najib de revisar sua condenação por corrupção depois que um tribunal inferior o considerou culpado e o sentenciou a 12 anos de prisão.
Com informações do site Al Jazeera
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