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Anderson Silva correu risco de ser amputado

Anderson Silva, por incrível que pareça, até teve sorte. A grave fratura que sofreu em dois ossos da perna esquerda na luta contra Chris Weidman, no UFC 168, poderia ter sido ainda pior. Steven Sanders, médico que o operou no fim de semana em Las Vegas (EUA), revelou nesta segunda-feira em conferência por telefone que o brasileiro correu o risco de ter a perna amputada.

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Segundo o ortopedista, o ex-campeão dos pesos médios do UFC sofreu uma das fraturas mais graves que ele já viu, mas ainda contou com a felicidade de escapar de dois sérios agravantes.

– Felizmente, sua pele não rompeu e os ossos e nem os tecidos ficaram expostos. Isso aumentaria em um milhão a chance de uma infecção, dentro de um lugar como o octógono. Além disso, sua perna, após a fratura, se movimentou de uma forma que a artéria não foi atingida. Se isso tivesse acontecido, poderia gerar um problema vascular muito grave, que poderia terminar em uma amputação – explicou.

A expectativa do médico é de que Anderson leve de três a seis meses para se recuperar e de seis a nove meses para que seja liberado para treinar novamente. Essa, inclusive, foi a primeira preocupação do recordista de defesas de cinturão do UFC.

– Ele logo me perguntou se poderia treinar de novo. Eu disse que sim. Depois, ele quis saber quando – disse.

Segundo Sanders, Anderson Silva, caso se recupere normalmente, terá totais condições de voltar a lutar e garantiu que sua idade, 38 anos, não irá influenciar na sua melhora. Para ele, mais preocupante que a recuperação da fíbia e da tíbula quebradas, é a recuperação dos músculos e da articulação do joelho e do tornozelo esquerdo. Devido ao longo período de imobilização da perna, serão as partes mais afetadas.

– Os ossos, eles se curam por si mesmo. Já o movimento perfeito dos joelhos, do tornozelo, ele terá de fazer terapia para isso.

Sem previsão de alta

Na luta em que fraturou a perna esquerda e perdeu a chance de recuperar o cinturão de campeão do UFC, Anderson Silva ganhou uma bolsa de US$ 600 mil, cerca de R$ 1,4 milhão. Com a conta reforçada, o ex-campeão terá de esperar para se recuperar em casa, ao lado da família. O médico Steven Sanders disse nesta segunda-feira que o lutador ainda não tem previsão de receber alta do hospital onde está internado. A equipe médica acompanha a evolução do quadro do lutador, o que inclui a recepção do organismo à haste de titânio que foi colocada em sua perna:

– Geralmente, o titânio tem uma rejeição muito pequena. Ele pode ficar no corpo pelo resto da vida. Será uma decisão do Anderson, na verdade

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