EDITORIAL SOMOS NOTÍCIA – Mesmo com as cobranças dos vereadores nas ações e convênios da gestão municipal e também do estado, o presidente do Society Clube de Amarante, Francisco Pereira da Silva, (o Francisquinho), decidiu lembrá-los na sessão deste sábado (12) que devem estar mais atentos à execução de obras em Amarante.
Ele foi incisivo em relação à pavimentação asfáltica do município, iniciada no começo de dezembro: “Ninguém sabe quais ruas vão ser beneficiadas, nem mesmo os vereadores!”, disse ele ao afirmar que há informações desencontradas que apontam para oito e também dezessete quilômetros de asfaltamento na zona urbana.
Em 2014 dois convênios foram acertados para asfaltamento da zona urbana de Amarante, o que resultaria em ruas pavimentadas duas vezes. O primeiro, contemplaria do Balão até o bairro Areias, passando pela Roca Produtos, com alargamento da ponte do bairro Areias; enquanto o segundo, sairia da PI-130 (em Areias) até o centro de Amarante beneficiando trechos semelhantes já contemplados pelo primeiro convênio. Por um motivo ou por outro, nenhuma das partes concluiu a obra.
Outro convênio apontado por Francisquinho foi o de construção de banheiros e de abastecimentos d’água, no valor de mais de R$ 1 milhão, sob a responsabilidade do Governo do Estado. O objetivo era contemplar em 2014 a população de parte da zona rural de Amarante. Segundo ele, a obra parou e a população sequer soube o porquê.
Ele disse que a execução de ações e convênios da gestão municipal com o governo do estado, respectivamente, não está clara para os amarantinos, que devem estar informados sobre a não execução e a não finalização das obras.
O presidente do Society mencionou novamente a pavimentação que já está iniciada em Amarante. “É um novo convênio, desta vez, da Secretaria de Infraestrutura do Governo do Estado, que também visa contemplar Amarante”, disse ele. “Os vereadores têm uma participação maior sobre a obtenção de informações e fiscalização das ruas que vão ser contempladas”
A paternidade de uma obra, politicamente, para alguns, é um elemento de suma importância, principalmente a menos de um mês de iniciar o ano eleitoral. Mas o fechamento de convênios diferentes para a mesma ação no município, segundo Francisquinho, é outro fator que muito preocupa. Isso, além de ficar clara a ausência de entendimento na organização administrativa e a ausência do interesse coletivo nos últimos anos.
Sabe-se ainda que muitos acertos, alianças e ‘parcerias’ ainda vão se consolidar até o último momento do calendário eleitoral de 2016. Vê-se que muito ainda vai mudar, pois o cenário é de acertos e desencontros nos bastidores. É nítido que, enquanto as diferenças não se confirmarem, os destinos políticos para 2016 vão estar pautados em especulações, embora já se conheça o assunto principal dos bastidores.
Por outro lado, ‘ferrêneos inimigos políticos’ vão se alinhando. É sempre assim! Enquanto isso, velhos aliados vão se desajustando e até mesmo se engalfinhando. Nesse contexto, sem dúvida, o foco é o pódio em outubro de 2016.
Ações e convênios na recuperação da identidade cultural
Entende-se que em tempos de profunda crise, a investidura em novas obras é sempre bem-vinda, principalmente porque Amarante clama pela restauração da sua identidade cultural. É como disse o presidente do Society Clube: precisa-se de menos falação e de mais ação.
Edição, postagem e fotos: Denison Duarte