Vendaval causa prejuízos em São Paulo e deixa 2 milhões de imóveis sem energia

Um forte vendaval com ventos de até 100 km/h causou estragos significativos em São Paulo, impactando milhões de pessoas. A capital e a região metropolitana enfrentam falta generalizada de energia elétrica e um alto número de voos foram cancelados ou desviados.

Milhões de pessoas sem energia elétrica na capital paulista

Mais de 2 milhões de residências e estabelecimentos comerciais na capital e região metropolitana de São Paulo foram severamente afetados pelo forte vendaval que atingiu a região, com ventos que alcançaram até 100 km/h. A interrupção no fornecimento de energia elétrica, que em alguns locais se estende por várias horas, é o principal reflexo da tempestade. Este número representa uma parcela significativa da população paulistana, impactando diretamente o cotidiano.

A falta de luz gerou uma série de transtornos para os moradores de São Paulo, desde o funcionamento de eletrodomésticos essenciais até a segurança em vias públicas e o comércio. Sem semáforos, o trânsito ficou caótico em diversas avenidas, enquanto a ausência de iluminação pública aumentou a sensação de insegurança durante a noite. Muitos estabelecimentos comerciais foram forçados a fechar as portas mais cedo ou operar com geradores.

A concessionária Enel Distribuição São Paulo informou que suas equipes estão mobilizadas para restabelecer o serviço, mas a dimensão dos estragos dificulta uma solução rápida. Postes caídos, fiação rompida e árvores sobre a rede elétrica são obstáculos que exigem tempo e cautela para serem reparados, com prioridade para hospitais e serviços essenciais. A Defesa Civil também atua no apoio à população e na remoção de detritos.

Transtornos em aeroportos: Congonhas e Guarulhos afetados

O forte vendaval que assolou São Paulo causou sérios transtornos nas operações aéreas dos dois principais aeroportos da região, Congonhas e Guarulhos. Com rajadas de vento que atingiram 100 km/h, a segurança dos voos foi comprometida, levando a uma cascata de cancelamentos e desvios que impactaram milhares de passageiros.

No Aeroporto de Congonhas, localizado na zona sul da capital, e no Aeroporto Internacional de Guarulhos, diversos voos precisaram ser cancelados ou redirecionados para outras cidades. A decisão foi tomada pelas companhias aéreas e pela torre de controle para garantir a segurança dos passageiros e tripulações diante das condições climáticas extremas. A visibilidade reduzida e os ventos laterais intensos tornaram as operações de pouso e decolagem extremamente perigosas.

A interrupção nas operações gerou longas filas e esperas nos terminais, com muitos passageiros buscando informações sobre seus voos remarcados ou alternativas de viagem. O “caos” nos aeroportos, como descrito por alguns, refletiu a dificuldade das equipes em reorganizar a malha aérea em meio à imprevisibilidade do clima. As empresas aéreas orientaram os passageiros a consultarem o status de seus voos antes de se dirigirem aos aeroportos para evitar maiores transtornos.

Enel e Defesa Civil mobilizadas para atender ocorrências

Diante do cenário de destruição e transtornos provocado pelo vendaval em São Paulo, a Enel Distribuição São Paulo e a Defesa Civil do estado e da capital rapidamente mobilizaram suas equipes para atender às inúmeras ocorrências. A coordenação entre os órgãos é crucial para mitigar os impactos e garantir a segurança da população em meio aos estragos deixados pelos ventos de até 100 km/h.

A concessionária Enel tem como principal desafio o restabelecimento da energia elétrica para os mais de 2 milhões de pontos afetados. Suas equipes estão trabalhando intensamente na remoção de árvores caídas sobre a fiação, reparo de postes danificados e restabelecimento das redes de distribuição. A complexidade dos reparos, que muitas vezes exigem equipamentos especializados e condições de segurança para os trabalhadores, torna o processo gradual, com a promessa de normalização escalonada do serviço.

Paralelamente, a Defesa Civil atua no atendimento a emergências, como a remoção de barreiras e escombros que obstruem vias, a avaliação de estruturas danificadas e o auxílio a pessoas em situação de risco. Eles também monitoram áreas mais vulneráveis e fornecem orientações à população sobre como agir em casos de falta de energia e outros perigos pós-vendaval, enfatizando a importância de evitar contato com fios elétricos caídos e reportar incidentes às autoridades competentes.

Com informações da Band