Nesta sexta-feira (27), a Secretaria Estadual das Mulheres vai realizar a live ” Visibilidade Trans”, que acontece em alusão ao dia 29 de janeiro – Dia da Visibilidade Trans e tem o objetivo de promover reflexões sobre a cidadania das pessoas travestis, transexuais (homens e mulheres trans) e não-binárias (que não se reconhecem nem como homens nem como mulheres).
Para diaologar sobre a temática foram convidadas a Coordenadora de Prevenção e Enfrentamento a LGBTIQAPN+fobia,Leonna Osternes, a Coordenadora do Centro de Referência para as Mulheres em Situação de Violência Francisca Trindade, Joelfa Farias, e a Coordenadora do Centro de Referência LGBTQIAPN+ , Brenda Félix. A live acontecer pelo perfil do Instagram @sempimulheres, às 10 h. Ação é construída em parceria com a Secretaria de Assistência Social Trabalho e Direitos Humanos atrvés da Superintendência de Direitos Humanos LGBTQIAPN+
A transfobia (aversão ou discriminação contra a população trans) é uma realidade que leva as pessoas trans a abandonarem os estudos e enfrentarem dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Além do próprio risco de vida.
Dicas para refletir sobre a visibilidade Trans :
1- Não pergunte o nome de registro de nascimento. Se a pessoa se apresenta, por exemplo, como Maria, é como Maria a que deve ser tratada;
2- Não pergunte se a pessoa fez a “cirurgia de mudança de sexo”. Você fazendo isso está perguntando qual é órgão genital da pessoa, o que certamente a deixará desconfortável. E ninguém muda o sexo, apenas readequada o corpo à mente. A cirurgia se chama transgenitalização ou redesignação sexual.
3- Não puxe nem toque o cabelo de uma pessoa trans perguntando se é natural. Muitas trans usam apliques, perucas, e, você puxando, pode vir tudo abaixo e constrangendo a pessoa em público.
4- “Nossa você parece uma mulher de verdade”. Isso não é um elogio, afinal qual é o padrão para ser uma mulher de verdade?
5- “Você é assim, 24 horas vestida de mulher?” Existe uma grande diferença entre transexuais e travestis, e drag queens. Travestis e transexuais vivem a sua vida como pessoas da sociedade o dia todo. Diferente de drag queen que se veste para uma apresentação, ou seja, interpreta uma personagem.
6- Homens trans são homens. Muitos utilizam o chamado “binder” para socialmente não apresentar o formato dos seios. Então é muito indelicado você perguntar se ele está com alguma faixa por baixo da camisa, ou de alguma forma tentar apertar. Homens trans realizam a retirada das mamas, a mastectomia, e alguns podem ficar com cicatrizes. Não pergunte a eles o porquê das cicatrizes.
7- Transexuais e travestis, não necessariamente, são heterossexuais. Transexualidade e orientação sexual são coisas diferentes.
8- Não peça fotos antes da transição, a menos que ela ou ele se sintam confortáveis para mostrar.
9- Não pergunte quais são as preferências sexuais da pessoa. Dependendo do contexto, a insistência pode ser considerada assédio sexual.
Fonte: Governo PI
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