Participação da mulher no Serviço Público é tema de palestra na Seplan

Aconteceu a I edição da Sexta Programada 2023 na última sexta-feira (03), destinada aos servidores da Secretaria do Planejamento. A Sexta Programada é um grupo de discussão que já faz parte do calendário de atividades da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (Cepro) e tem com o objetivo oportunizar espaços de debates e palestras sobre temáticas socioeconômicas do Estado do Piauí, envolvendo a participação de gestores, pesquisadores, técnicos, servidores e sociedade piauiense.

A primeira temática discutida, neste ano de 2023, em alusão ao mês de março e ao dia Internacional da Mulher, foi “A Participação da Mulher na Gestão Pública: perspectivas e desafios”, conduzida pela Profª. Drª. Rossana Marinho, pesquisadora de gênero.

“A questão da equidade de gênero é uma preocupação mundial e dialogar sobre isso no serviço público me deixa bastante contente, pois é também uma mudança de perspectiva, de como pensar nós mulheres como partes importantes do crescimento e do planejamento do estado”, disse Rossana Marinho.

Profª. Drª. Rossana Marinho, pesquisadora de gênero.

Mesmo após conquistas feministas de direitos constitucionais de igualdade entre homens e mulheres, situações cotidianas de discriminação, como assédio moral e estereótipos de gênero, assim como sobrecarga entre cuidados domésticos e carreiras dificultam a participação das mulheres nas organizações. “O evento teve um papel importante não só para nós mulheres, como também para homens, para que possam entender que além do trabalho outros obstáculos precisamos enfrentar para ocupar cargos de chefia”, explica a superintendente da Cepro, Cíntia Bartz.

60% do quadro de superintendes da Secretaria do Planejamento são mulheres e a presença paritária de mulheres na secretaria é essencial para a formação do serviço público com o fim de mudar comportamentos e possibilitar que servidoras representem os interesses e as perspectivas das mulheres dentro do governo.

A importância da diversidade de gênero e raça em carreiras estratégicas e na ocupação de cargos de confiança na administração pública está no fato de que o serviço público deve ser composto pelos mais variados tipos de pessoas.