Torcidas organizadas do Corinthians realizaram um protesto e invadiram o Parque São Jorge na terça-feira (3 de junho). O movimento foi descrito pelas torcidas como um ato de resistência contra o sistema político que, segundo elas, prejudica o clube há décadas.
A invasão e as torcidas envolvidas
Diversas torcidas organizadas participaram do ato, incluindo Gaviões da Fiel, Camisa 12, Pavilhão 9, Estopim, Coringão Chope e Fiel Macabra. Durante o protesto, os torcedores passaram correntes no portão do estacionamento e exibiram uma faixa com os dizeres “fechado por má administração”, que foi posteriormente retirada.
Exigências dos torcedores
Os manifestantes exigiram mudanças estruturais no clube, direito a voto, alteração do Estatuto do Clube e a punição dos responsáveis por dívidas contraídas em gestões anteriores. Após a invasão, ocorreu uma reunião entre representantes das torcidas e o presidente interino do Corinthians, Osmar Stabile. No início da noite, os portões do estacionamento foram liberados e a situação foi controlada. Mais de 20 viaturas policiais fizeram a segurança do Parque São Jorge durante a madrugada.
Crise política e administrativa no Corinthians
O Corinthians enfrenta um período de instabilidade política, com um presidente afastado que tentou retomar o cargo e o interino Osmar Stabile no comando, gerando incerteza sobre quem de fato lidera o clube. Essa crise nos bastidores tem reflexos no desempenho do time em campo, que não tem apresentado bons resultados nas últimas rodadas.
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