Países sem VAR no futebol: o custo da tradição e o impacto da falta de tecnologia em ligas importantes

A adoção do Árbitro Assistente de Vídeo (VAR) tornou-se um padrão nas principais competições globais, mas em 2025, ainda existem países sem VAR no futebol e ligas sem VAR que resistem à implementação por uma variedade de razões, gerando debates intensos sobre a justiça esportiva. O principal motor dessa resistência inclui custos, oposição de clubes e federações, ou a preferência por um modelo de arbitragem tradicional.

Entre os exemplos mais notáveis de países que não usam VAR 2025 em suas principais competições, destacam-se a Suécia e a Noruega, além da segunda divisão inglesa.

O Mapa das Ligas sem VAR na Europa e no Brasil

Embora a maioria das grandes ligas nacionais europeias, como Bundesliga, La Liga, Serie A, Ligue 1 e Primeira Liga, utilize o VAR rotineiramente, há exceções importantes:

• Suécia sem VAR: O país rejeitou a implementação do VAR nas principais divisões, sendo um exemplo relevante de liga importante que não usa a tecnologia. A decisão foi motivada pela oposição dos clubes e por questões financeiras.
• Noruega sem VAR: O país debate a adoção da ferramenta, mas ela ainda não é usada em todas as competições nacionais, principalmente devido à análise de custo-benefício.
• EFL Championship: A segunda divisão da Inglaterra não utiliza o VAR, apesar de a Premier League (primeira divisão) tê-lo adotado. A não adoção se deve à jurisdição diferente e à complexidade financeira da liga.
• Brasil: No contexto nacional, 16 campeonatos estaduais brasileiros ainda não utilizam o VAR em todos os seus jogos.

O cenário de futebol sem árbitro assistente de vídeo nessas competições levanta questões sobre a integridade dos resultados, especialmente em comparação com o padrão global.

Consequências e Controvérsias da Ausência do VAR

A ausência da tecnologia tem consequências da ausência do VAR no futebol que afetam diretamente o andamento e o resultado dos jogos. A falta do VAR pode impactar a credibilidade da arbitragem e a justiça esportiva nas competições.

O impacto da falta de VAR nas decisões é percebido através de um maior número de erros de arbitragem que influenciam diretamente no placar final. Sem o VAR, a probabilidade de erros aumenta, pois os árbitros dependem apenas de suas decisões imediatas e da visão limitada durante o jogo.

Erros como gols anulados ou marcados erroneamente, pênaltis não assinalados, faltas não marcadas e impedimentos mal avaliados ocorrem com maior frequência quando o árbitro assistente de vídeo está ausente, causando injustiças no placar.

Além dos erros práticos, a falta da tecnologia alimenta as controvérsias sobre VAR em países e ligas que optam por não utilizá-lo. Partidas sem árbitro assistente de vídeo frequentemente se tornam alvo de mais polêmicas na mídia e entre torcedores. Clubes, torcedores e a mídia, em geral, cobram transparência e justiça nos lances decisivos.

Embora o VAR não elimine todas as controvérsias sobre VAR em países que o implementaram (já que há críticas sobre o tempo gasto nas revisões e a interpretação subjetiva do árbitro), estudos indicam que a tecnologia tem o papel fundamental de reduzir erros graves, especialmente em lances capitais como gols decisivos, pênaltis e expulsões. Portanto, a ausência do VAR pode levar a decisões erradas mais frequentes e mais reclamações, enquanto sua presença traz maior precisão, ainda que com pausas eventuais.

A decisão de adotar a tecnologia, como se vê na Suécia sem VAR e na Noruega sem VAR, continua dependendo de fatores técnicos, econômicos e culturais específicos de cada nação.