A percepção dominante no mercado financeiro aponta para um cenário em que a fraqueza global do dólar atua como uma espécie de “anestesia”, mantendo os ativos domésticos em um ambiente mais positivo no curto prazo. Esta avaliação foi compartilhada por economistas de mercado que participaram das reuniões trimestrais com diretores do Banco Central na última sexta-feira, dia 27.
Apesar de algumas diferenças pontuais nas análises, o consenso geral indica que a atividade econômica no Brasil demonstra resiliência, a inflação, embora um pouco mais benigna, persiste acima da meta, e a política fiscal estimulativa continua sendo o principal desafio para o país.
Essas discussões, que transpareceram nas reuniões conduzidas pela autoridade monetária, sublinham a complexidade do atual panorama econômico. O equilíbrio entre o benefício de um dólar mais fraco e o peso do risco fiscal é um tema central para os participantes do mercado.
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