Com auxílio do GAEJ, promotoria de Justiça obtém condenações de acusados de crime contra a vida em Caracol

O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio da Promotoria de Justiça de Caracol, obteve nos dias 9 e 10 de março, duas condenações de acusados de crimes contra a vida. O Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça com Atuação no Tribunal do Júri (GAEJ) auxiliou a atuação ministerial.

No último dia 9, foi obtida a condenação de Leonardo Pereira dos Reis, acusado de matar sua companheira Marlene Silva Santos. O crime aconteceu dia 20 de Março de 2020, na residência do casal, por volta das 18h30, após uma discussão sobre a utilização do benefício de auxílio emergencial. Leonardo Pereira dos Reis matou a vítima a golpes de faca. O acusado, por diversas vezes, antes do crime, já havia agredido a vítima, que relutava em procurar ajuda sempre acreditando que o acusado mudaria o comportamento.

O Conselho de Sentença reconheceu os pedidos formulados pelo Ministério Público e condenou o acusado nas penas do artigo 121, S2o, II e VI c/c S2o-A,I do Código Penal, tendo o juiz presidente fixado a pena definitiva em 19 anos e 03 meses de reclusão em regime fechado. O réu continuará preso.

No julgamento realizado nessa quinta-feira(10), Arenaldo José de Sousa foi condenado por matar a vítima Diomar dos Santos. O crime aconteceu no dia 15 de Novembro de 2008, no Bar do “Seu Luiz”, Bairro São José, cidade de Caracol, tendo o acusado disparado um projétil de arma de fogo contra a vítima, que acompanhava uma partida de sinuca. Consta dos autos que o acusado teria problemas com um dos irmãos da vítima resultante de conflitos familiares.

O Conselho de Sentença reconheceu os pedidos formulados pelo Ministério Público e condenou o acusado nas penas do artigo 121, S2o, II e IV do Código Penal, tendo o juiz presidente fixado a pena definitiva em 14 anos de reclusão em regime fechado. Foi determinada a prisão do acusado após a leitura da sentença.

Pelo Ministério Público, atuou em plenário, nos dois julgamentos, o promotor de Justiça Márcio Giorgi Carcará Rocha, coordenador do GAEJ.

Fonte: Ministério Público do PI

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