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Esportes com projeção de crescimento no Brasil em 2020

Esportes

Em ano de Jogos Olímpicos, o Brasil tem boas expectativas após a sua melhor participação na história dos Jogos Pan-Americanos — quando em 2019 superou o recorde de medalhas do país.

Além do otimismo natural para as modalidades que estarão em disputa nos Jogos em Tóquio, o esporte brasileiro também tem outros motivos para sorrir em modalidades que não necessariamente estão no calendário das Olimpíadas.

Entre o poker, padel, futebol americano e rúgbi, o Brasil conta com modalidades emergentes com muito potencial de crescimento em 2020.

A ascensão do esporte do poker, esporte das cartas mais popular do mundo

Photo by Pedro Dias CC BY 2.0 Poker é uma modalidade conhecida em todo planeta

Com aproximadamente 10 milhões de jogadores no Brasil, o poker se tornou um dos hobbies favoritos dos brasileiros. Um dos motivos que tornam isso realidade é o fato de que a modalidade é de fácil acesso para recreativos e novos entusiastas.

Considerado oficialmente como esporte da mente, o poker está disponível em praticamente qualquer lugar do território nacional — seja através de clubes especializados para a prática do jogou ou com as opções disponíveis na internet.

No poker online, o competidor tem diversas opções para jogar. Desde o mais amador até aos torneios apenas com profissionais, há espaço para todos e isso torna o esporte tão democrático como é.

Tido como um dos esportes mais emergentes do Brasil, o país tem no seu campeonato nacional um torneio extremamente consolidado na América Latina — além de jogadores de muita qualidade, como o cearense Bruno Foster.

A Brazilian Series of Poker (BSOP) é reconhecida como maior campeonato de poker do continente e todos os anos recebe milhares de jogadores na disputa por prêmios atrativos. No ano passado, o carioca Marcelo Mesqueu foi o grande campeão do circuito após participação espetacular por toda temporada.

Para este ano, mais uma vez a BSOP contará com etapas por todo Brasil e a expectativa de que mais uma vez receba os melhores jogadores da América Latina para disputa dos principais torneios da competição.

Jogado com a raquete, o padel chegou com tudo no cenário esportivo

Photo by Ordercrazy Public domain Padel é muito popular em países como Espanha e Argentina

Esporte ainda não muito conhecido no Brasil, o padel pode ser considerado como um primo dos tradicionais tênis e squash. Esporte naturalmente jogado em duplas, essa modalidade prega mais pela técnica do que necessariamente a força.

Esporte que preza pela boa capacidade de movimentação em quadra e habilidade de ler os próximos movimentos dos oponentes, o padel é desafiante para quem o pratica. Esse esporte chegou ao Brasil ainda na década de 1980, através dos uruguaios e argentinos, e nos últimos 10 anos teve um boom impressionante.

Com a maioria das quadras localizadas nas regiões Sul e Sudeste, o padel tem cativado praticantes de diferentes idades e conta com uma confederação dedicada aos assuntos do esporte — a COBRAPA.

Além disso, vale citar que um dos melhores jogadores do mundo é brasileiro. Pablo Lima, de Porto Alegre, tem 33 anos e é o atual número seis do ranking. Vivendo em Bilbao, na Espanha, o jogador disputa a maioria dos torneios na Península Ibérica.

Já no feminino, a melhor colocada é a jogadora Raquel Piltcher. De Pelotas, a jogadora de 28 anos é a atual número 45 do mundo e vive em Madrid. De toda forma, ainda não há previsão de quando o padel entrará no páreo para se tornar um esporte olímpico.

Futebol americano segue com ótimas expectativas de crescimento

Photo by Prefeitura de Olinda Public domain – Futebol americano sendo praticado em Olinda

Assim como o padel, o futebol americano contava com pouquíssimos praticantes no Brasil durante a década de 1990. A realidade mudou com a chegada do novo milênio e, impulsionado pela globalização da NFL, essa modalidade se tornou uma das mais emergentes do país.

Hoje, o futebol americano deixou de ser um jogo praticado apenas por um pequeno grupo de pessoas. São dezenas de equipes pro todo Brasil e sendo que algumas delas bem ambiciosas no cenário nacional.

Só de torcedores de uma das 32 equipes da NFL, o Brasil conta com mais de 20 milhões de pessoas e isso é um dado impressionante que prova a popularidade da modalidade por aqui.

Como um esporte democrático, o futebol americano é jogado em diversas regiões do Brasil. Ao contrário do padel, que está mais concentrado em regiões específicas, a bola oval é popular de Norte a Sul. O Campeonato Brasileiro de Futebol Americano, organizado pela Liga Brasileira de Futebol Americano (Liga BFA), cresce a cada ano que passa e conta com mais de 30 equipes.

Em 2019, a final do campeonato foi entre o João Pessoa Espectros e o Timbó Rex. Na ocasião, a equipe da Paraíba venceu por 45 a 21 e venceu o seu segundo título. O torneio existe desde 2009.

Crescimento de popularidade alavanca patrocinadores no rúgbi

Photo by Fernando Frazão CC BY 3.0 BR – Rugby seven sendo disputado pelas mulheres brasileiras em jogo contra a Grã-Bretanha

Considerado como um dos esportes mais emergentes do Brasil, o rúgbi é uma modalidade que cresce dentro e fora de campo. Se em 2010 os números da Confederação Brasileira de Rúgbi apontavam que tinham apenas 30 mil praticantes desse esporte, esse número saltou para 60 mil em pesquisa realizada em 2018.

Já de acordo com um estudo feito pela Ibope e Repucom, o número de fãs de rúgbi no Brasil já ultrapassa a casa dos três milhões. Em 2015, o país estava com o número 35º do ranking mundial. Agora, em 2020, saltou para 26º.

“A CBRu (Confederação Brasileira de Rúgbi), se tornou a exceção por ter atraído um número importante de patrocinadores privados. Apesar dos valores no entorno da modalidade ainda serem modestos em relação aos outros esportes tradicionais, estamos criando uma base sólida”, disse Danyel Braga, gerente sênior de patrocínios de uma agência responsável pela gestão de ativações de patrocínios da Confederação.

Todos esses fatores geram uma projeção muito positiva para o futuro do rúgbi. A modalidade seven estará mais uma vez nos Jogos Olímpicos (2020). Os homens não conseguiram se classificar, mas as mulheres defenderão as cores do Brasil na modalidade.

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