Ao som de músicas, palmas e movimentos ritmados, um evento de capoterapia em São Francisco do Maranhão reuniu participantes voluntárias de todo o município no Clube Beto das Verduras na tarde desta sexta-feira (03).
Ao todo, dez instrutores fizeram a animação do público franciscoense. Eram profissionais integrantes de áreas específicas da Saúde como educadores físicos, técnicos em Enfermagem, agentes de saúde, enfermeiros e professores de capoeira, todos pertencentes ao grupo ‘Capoterapeutas em Ação’, do município de Regeneração-PI.
A capoterapia em São Francisco foi um evento organizado por Helainne Almeida, esposa do empresário Adelbarto Santos (Maranata). Ela diz que o pensamento norteador do evento foi “assegurar mais saúde com a promoção da qualidade de vida aos franciscoenses.”
O evento reuniu mulheres de todas as idades, a maior parte donas de casa. “O resultado está sempre aparecendo, a gente tem registro de pessoas que rapidamente tiveram excelentes resultados. O pessoal diz que com um mês já está perdendo peso.”, disse o professor e integrante do grupo, Jailson Pereira da Silva.
Para a franciscoense Silvana Nazária, a ideia da capoterapia faz a diferença aos que vivem sem a prática de exercícios físicos. “Vale a pena, a gente se exercita e melhora a saúde porque realmente perde peso.”
Jailson Pereira reforça ainda dizendo que o objetivo da prática é promover qualidade de vida. “Com essas atividades, a gente leva qualidade de vida a um grande número de pessoas em todas as faixas etárias. São Francisco ganha e muito com essas aulas. É um mix de aquecimento ao som do berimbau e do pandeiro.”
Segundo ele, a técnica da capoterapia foi adotada no Piauí pelo mestre Gilvan Andrade, que decidiu criar a técnica pensando em uma modalidade terapêutica de auxílio nos tratamentos de saúde.
A capoterapeuta de Regeneração, Maria da Cruz, diz que nos eventos a coreografia não é ensaiada previamente. “A coreografia é ensinada no decorrer da aula. Cada música tem um ritmo diferente.” Ela assegura ainda que os efeitos à saúde são surpreendentes.
A capoeirista e capoterapeuta Maria Tavares, assegura que o bem-estar provocado pela técnica não tem como foco um público definido. “A capoeira está sendo trabalhada mais com adolescente, mas a capoterapia trabalha todas as idades. É também um resgate de culturas e músicas populares. No momento que estão cantando e dançando estão se exercitando.”
O evento, com aproximadamente duas horas de duração, reuniu mais de cem integrantes de São Francisco do Maranhão, com início às 17h30.
Edição, postagem e fotos: Denison Duarte