Apesar de cortes do governo, gastos com seguro-desemprego crescem

Comércio

As despesas com benefícios trabalhistas e previdenciários continuam a pressionar as contas públicas neste ano, apesar das medidas adotadas pelo governo para segurar esses gastos.
O repasse do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para pagamento de seguro-desemprego, por exemplo, cresceu 31% até junho em relação ao mesmo período de 2014. Em abril, quando enviou ao Congresso o projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2016, o governo estimou redução de cerca de 15% no pagamento do benefício em 2015.
Nesse caso, tem pesado mais a piora no mercado de trabalho, que eleva o número de pessoas que procuram o benefício. Até agosto, já foram fechados 500 mil postos com carteira assinada.
No seguro para pescadores artesanais, estimava-se para este ano redução de 20% no número de beneficiados, mas os repasses cresceram 19%. Aumento nas despesas até junho, em % – Em relação ao mesmo período de 2014 Em relação aos benefícios previdenciários, o ritmo de crescimento é menor, mas continua no mesmo patamar verificado no início do ano.
Os gastos com pensão por morte e auxílio-doença cresceram cerca de 10% neste ano. Os dois benefícios que também tiveram suas regras alteradas pelo governo respondem, juntos, por 30% dos gastos da Previdência Social.
As despesas obrigatórias, que incluem esses pagamentos, são apontadas pelo governo como a maior dificuldade para reduzir o gasto público. Elas representam mais de 90% do Orçamento. MUDANÇA A maioria das novas regras entrou em vigor em março deste ano.
O governo estimava economizar R$ 18 bilhões anuais a partir de 2015 com essas medidas, mas sempre evitou detalhar como essa economia seria alcançada. Posteriormente, o Congresso amenizou algumas dessas restrições, o que reduziu o potencial de economia.
No seguro-desemprego, acabou sendo elevado de 6 para 12 meses o tempo necessário de trabalho para ter acesso ao benefício pela primeira vez, por exemplo. Na pensão por morte, foram estabelecidos tempo mínimo de contribuição e de casamento, além de acabar com o benefício vitalício para todos.
Novas mudanças nesses e em outros benefícios começaram a ser discutidas na semana passada pelo Fórum sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social, que inclui representantes de trabalhadores, aposentados e empresários
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Fonte: Folha de S.Paulo

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