Segundo informações do sargento William Felix de Andrade, da Polícia Militar, José Marcos Alves, 33, entrou na escola Quatro de Outubro, retirou a estudante da sala de aula, levou-a até o banheiro e a matou. Após atirar na estudante, o suspeito se matou também com um tiro.
"Ele chegou à escola, chamou-a da sala dizendo que ia entregar um documento. Quando chegou no banheiro deu três tiros nela, um deles acertou a mão da jovem, que deve ter tentado de defender. Em seguida ele deu um tiro na cabeça, os dois morreram na hora", disse o sargento.
Segundo o sargento, a adolescente já tinha procurado por três vezes a delegacia da cidade para denunciar ameaças de Marcos.
"Segundo relatos, ele teve uma vida estável com a mãe dela e há uns dois anos eles se separaram. Depois disso, o Marcos andava atrás da Andressa, só que ela não queria. Ele seria ouvido pelo delegado nesta quarta-feira, em uma das queixas que estava com investigação em andamento", afirmou Andrade.
Apesar das ameaças, o sargento afirmou que não havia qualquer medida de proteção à adolescente. "Não tinha porque não era caso de Lei Maria da Penha. O Conselho Tutelar que havia mandado que ela guardasse as mensagens que ele enviou ao celular dela com as ameaças. As investigações estavam em andamento", contou.
Os alunos foram liberados, e os pais foram buscar os filhos. Os moradores da cidade estão chocados com o crime. A Polícia Militar está fazendo o isolamento do local, e agentes da Polícia Civil já iniciaram os trabalhos de investigação.